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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

The Errand Boy

Que peão nunca sonhou em ser patrão?

Abaixo um trecho de "The Errand Boy", de Jerry Lewis. Com Jerry Lews. 

Mímica mais cinema mais música. Um excelente momento de um gênio da comédia.

sábado, 25 de agosto de 2012

MS - Open Format

"Na próxima versão do Office adicionamos dois novos formatos de arquivo que podem ser usados: Open XML estrito e Open Document Format (ODF) 1.2. Também adicionamos suporte à abertura de arquivos PDF, que podem ser editados dentro do Word e salvos em qualquer um dos formatos suportados. Ao adicionar suporte a estes formatos de arquivo padronizados, o Microsoft Office 2013 dá aos usuários mais escolhas na interoperabilidade de documentos."
Jim Thatcher, responsável pelo suporte a padrões no Microsoft Office

Parece que a Microsoft deu um passo inédito em seu caminho corporativo. Pela primeira vez a empresa migrou seus aplicativos em direção a um padrão aberto, algo que geralmente só acontecia no sentido inverso: os outros aplicativos é que, buscando alguma penetração junto aos usuários, eram obrigados a incluir uma portabilidade para o “padrão” da empresa.

Do ponto de vista do usuário a mudança é simples de entender: a partir da próxima versão do Word, Power Point e Excel, será possível abrir e editar arquivos no formato ODF (Open Document Format), que é usado nos aplicativos Open Office e Libre Office, entre outros. Além disso, promete ainda a Microsoft que o usuário também terá o conforto de editar arquivos .PDF usando seu editor de textos.
Office 2013 adere ao padrão ODF

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Quando o bicho pegou

Para muitos, Alain Prost e Ayrton Senna se detestaram mutuamente desde que passaram a dividir a equipe Mclarem.

Esta afirmação não é inteiramente verdadeira. De fato, durante a temporada de 1988, apesar de disputas duras e até algumas declarações sugestivas, a convivência entre os dois gênios ocorreu de maneira razoavelmente pacífica.

Naquele ano, apesar de fazer mais pontos que o brasileiro, Alain viu Ayrton levantar o troféu, num campeonato em que a Mclarem venceu 15 das 16 corridas. É que havia uma regra de descarte dos piores resultados, e como acumulou muitos abandonos, Senna acabou beneficiado.

Mas a relação entre os dois se deteriorou mesmo apenas em 1989. Foi por ocasião do Grande Prêmio de San Marino, disputado no circuito de Ímola, na Itália. E tudo foi decorrência de uma bela ultrapassagem de Ayrton Senna sobre o francês.



Ocorre que não foi por Alain Prost não aceitar a derrota, tampouco por qualquer tipo de falta de esportividade da parte dele que se gerou a celeuma.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Farsa?

Uma Farsa, o mensalão?

Claro que não.

Caixa dois ou mesada, a se ver. Mas definitivamente não é uma farsa. É algo muito grave, politica e criminalmente, que precisa ser levado a cabo. E, apesar de tardia, a Justiça está se fazendo. E vai muito bem. Não, este Mensalão pode até ser mal batizado, mas não uma farsa.

Farsa é não investigar a compra de votos de FHC. É não investigar a "Privataria Tucana", é criminalizar os investigadores e esquecer totalmente as denúncias da operação Satiagraha.



Sim, este é o maior julgamento da história do Brasil. Mas não é, nem de longe, o julgamento do maior crime.   E esta diferença faz muita diferença.


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Piquet, 60


São sessenta anos do grande Piquet. Tido por quase todos como o mais completo piloto que a Fórmula 1 já viu. Para muitos, o melhor piloto brasileiro.

Vencedor de três campeonatos mundiais, em cada um deles empurrado por um motor diferente, Piquet deixou sua marca na história do automobilismo pela competência, sem dúvidas. Mas certamente também pelo comportamento, sempre muito correto nas pistas, mas totalmente heterodoxo fora delas.

Piquet desmistifica a imagem do esporte sério, dos pilotos compenetrados, das declarações cuidadosamente preparadas. Falava muito, e mal, de muita gente. Pilheriava, brigava, caçoava sem piedades, tendo como vítimas principais o seu adversário da Williams, o inglês Nigel Mansell, e Ayrton Senna. Este com sua masculinidade posta em dúvidas, aquele satirizado por gostar de mulher feia. Piquet não tinha papas na língua, e não respeitava ninguém quando abria a boca.

Mas na pista, sempre foi um piloto limpo. Jamais se comportou de maneira minimamente questionável. Venceu três campeonatos mundiais, nem sempre com o melhor carro, mas sempre competindo com lisura. Suas marcas eram a agressividade, a frieza e, principalmente a criatividade. Jamais anti-esportivo.

Aqui o vemos em sua essência: vencendo, perdendo, errando, batendo, brigando, brincando. Correndo.


Saudades de Nelsão.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

A imagem da Justiça em risco

De O Valor Econômico (aqui).


por Renato Janine Ribeiro

No começo do século XIX, um viajante percorria as montanhas da Itália. Os moradores eram pobres e analfabetos. Mas, quando ficavam sabendo que ele era inglês, abriam um sorriso e elogiavam seu país: meio século antes, a Inglaterra havia julgado um nobre que assassinara o mordomo. De fato, em 1760 o conde Ferrers fora condenado.

Para fazer justiça, a Inglaterra reconhecia ao réu direitos impensáveis nos demais países. Não o torturavam, ele tinha direito a defesa, um júri de seus pares o julgava. Assim, quando vinha a sentença — e a lei penal era rigorosíssima, prevendo a morte para centenas de crimes — ela era considerada justa.

Os dois parágrafos acima introduzem as duas narrativas que hoje circulam sobre o processo do mensalão, assim como apontam os riscos que corre o Supremo Tribunal Federal. Primeira narrativa: vão a julgamento membros da cúpula do partido que governa o país há dez anos. Se condenados, isso indicará — aos olhos da oposição — que se terá feito justiça.

Segunda narrativa: o Supremo, pressionado por uma mídia sobretudo oposicionista, negou direitos básicos à defesa. Por isso, uma condenação será sinal de que se fez tudo, menos justiça. Ao recusar a 35 réus o julgamento pelo juiz natural, ao chegar à mesquinhez de proibir a defesa de usar o power point que facilitaria a exposição de seus argumentos, o STF pode ser visto como um órgão que vestiu a toga para matar, não para julgar.

Corre risco a imagem do Supremo Tribunal.
O pleno do Supremo julgará o chamado Mensalão

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Guardiães do Olimpo

Os Jogos Olímpicos de Londres foram um Espetáculo. Esperar 2016 para ver se fazemos melhor.




Mas a Record dizer que o azul e branco de Marisa Monte era para a Portela, ela que entrou interpretando Iemanjá, foi começar com uma bola fora.

sábado, 11 de agosto de 2012

De volta a Madrasta Má

Um dos maiores cabos eleitorais da eleição de Lula em 2002 foi o funcionalismo público federal. Com efeito, o seu antecessor, o presidente Fernando Henrique Cardoso, promoveu ao funcionalismo um período de quase uma década sem que houvesse qualquer reajuste substancial nos vencimentos dos servidores federais.

Foram oito anos sem aumento. E o PT capitalizou isso a seu favor em 2002 e venceu as eleições. E nos primeiros (não exatamente no primeiro) anos do governo Lula deu-se início a pálida uma recuperação das perdas salariais, invertendo a lógica anterior de sucateamento do estado público brasileiro, a começar pelo funcionalismo.

Mas a relação de madrasta má do governo com o funcionalismo está de volta, conforme se vê na figura abaixo, que foi publicada n'O Estadão.

Evolução dos salários do Funcionalismo X Inflação entre 2003 e 2012

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Êta Gusmão

O Blog de Gusmão e nós aqui sempre discordaremos em uma quantidade enorme de coisas. Todavia a sincera admiração permanece. Reproduzo aqui uma crônica muito contundente, o original está aqui.

Parabéns Gusmão!

ALGUNS QUESTIONAMENTOS AO PT DE ILHÉUS E O NOSSO POSICIONAMENTO POLÍTICO


Por Emílio Gusmão.

Alguns petistas de Ilhéus menosprezam a capacidade de compreensão da opinião pública.

Afirmam que o desastrado prefeito Newton Lima não é do PT.

Querem livrar a candidata do partido da enorme rejeição do alcaide.

Concordamos. Realmente, Newton Lima deixou o PT há pouco tempo.

Este blog é coerente com sua história. Fazemos oposição ao atual “gestor” desde 2007, ano em que chegou ao poder, graças à cassação do ex-prefeito Valderico Reis.

Newton Lima é inimigo deste blog. Não tolera a nossa coragem. Para se vingar, contratou advogados famosos e caros para nos encher de processos (até agora não ganhou nenhum!).

A coerência que nos distingue levanta algumas indagações aos petistas em crise de consciência.

Quantas pessoas contratadas (ou ocupantes de cargos de confiança) foram indicadas por Ednei Mendonça e Carmelita Ângela para a secretaria de educação e outras?

Quantas pessoas, incluindo petistas filiados, ainda ocupam essas funções?

Jorge Bahia (prefeito de fato), secretário de planejamento acusado de corrupção, por ter montado um suposto esquema com laranjas, para vender computadores à secretaria de assistência social (clique aqui), apóia Carmelita? Jorge Bahia pede votos para quem?

Onde estão os 45 mil reais que uma empresa de lixo depositou na conta de um petista “expert em publicidade”, a pedido de um ex-secretário do governo Newton Lima?

A empresa Solar Ambiental, que faz a coleta de lixo sem ter passado por licitação, tem alguma relação com o PT? Foi Gerson Marques quem a trouxe para Ilhéus?

Foi Ednei Mendonça quem “costurou” o desembarque dos irmãos Lavigne na secretaria de saúde, hoje ambiente do mais desavergonhado nepotismo?

Quem está financiando a rica campanha de Carmelita? O gabinete do deputado federal Josias Gomes?

O ex-vereador Gilmar Sodré vende cestas básicas para a secretaria de assistência social? Qual a amplitude do relacionamento entre Ednei Mendonça e Gilmar Sodré?

Aguardamos respostas.

Observações.

Este blog não tem compromisso político com ex-prefeito Jabes Ribeiro (PP). A última gestão de JR foi ruim e ele deve satisfação à justiça (o tempo vai se encarregar das explicações).

Infelizmente, todos aqueles que o sucederam foram muito piores. A destruição completa da rede pública de saúde é uma prova inequívoca. O importante, nessas eleições, é livrar Ilhéus das influências de Newton Lima e Jorge Bahia.

Os erros que virão, tentaremos corrigir com mais questionamentos e denúncias, caso surjam.

Este é o posicionamento político do Blog do Gusmão.

domingo, 5 de agosto de 2012

Fazendo-se Potência


Como se faz uma potência olímpica?

Curiosamente a resposta a esta pergunta é: não tentando fazer uma potência olímpica.

Isso não fará de nenhuma nação um produtor de campeões olímpicos em escala industrial, como acontece nos Estados Unidos e na China, e acontecia na Alemanha Oriental e na União Soviética, antes do fim da cortina de ferro.

Michael Phelps: supercampeão dos EUA
Larysa Latinina: supercampeã da URSS
É que estas nações levam para o Esporte toda uma disputa diplomática e estratégica de imperialismo cultural, econômico e político. Não são potências esportivas, são fábricas de medalhas. Precisam delas para vender a imagem de supremacia.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Do que é feita a Música

Conheço algumas pessoas que não gostam muito de Bossa Nova.

Quando eu, que a idolatro, questiono os motivos, surge uma verdadeira tese de doutorado sobre movimentos musicais, composição de versos, arranjos, etc.. Mais informação do que eu consigo acompanhar em meu pobre cérebro turvo.

Pessoalmente observo, de maneira empírica, que há uma correlação positiva entre o matiz ideológico do crítico e sua aversão à Bossa.

De fato, como movimento musical a Bossa não exerceu exatamente um papel de vanguarda política, como a Tropicália. De fato eles escreviam sobre coisas corriqueiras, sobre temas líricos, quase apoliticamente.

É verdade. Furtavam-se de denunciar os abusos do Poder, de se alinhar às Lutas de Classe. Falavam apenas de temas mundanos. Mas, desculpem-me os críticos, como faziam isso bem. Para mim, um deleite aos ouvidos.

Um pato, um ganso, um marreco. Menos de um grama de Política. Uma tonelada de Beleza.