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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Os Panicopas

O texto abaixo é de uma amiga, ex-vizinha dos tempos de universidade em Campina Grande, e ajudou a mudar minha própria opinião a respeito da Copa do Mundo no Brasil.

Por Fabiana Agra.

Original aqui.



Existe uma campanha em curso contra a Copa 2014 no Brasil. A “turma do contra” é pequena, mas está fazendo um barulho grande, pois estão tendo o apoio da mídia PIG e de alguns governos estaduais e municipais (o estado do Paraná e a prefeitura de Curitiba, por exemplo, abandonaram as obras da “Arena da Baixada”, praticamente comprometida como sede); há também a cartolagem da Fifa, que em nada está contribuindo para melhorar a situação.

No entanto, como diz o cientista político Antonio Lassance, ”a campanha anticopa não seria nada sem o bombardeio de informação podre patrocinado pelos profetas do pânico”. O objetivo desses falsos profetas não é prever nada, mas incendiar a opinião pública contra tudo e contra todos, inclusive contra o bom senso. E esses “panicopas” ou profetas do pânico da Copa, estão levando consigo muita gente boa, mas que anda desinformada em relação à Copa do Mundo no Brasil. E essas pessoas, infelizmente, ao entrarem nesse clima de desinformação, estão espalhando ódio e descrença na competência do Brasil sediar o evento. E os profetas do pânico na Copa agradecem.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Mujica e o Socialismo Real

Antonio Martins

Original aqui.
 
Mujica, teórico da transição pós-capitalista?

Cada vez mais popular tanto nas redes sociais como na mídia tradicional, o presidente do Uruguai, Pepe Mujica, arrisca-se a sofrer um processo de diluição de imagem semelhante ao que atingiu Nelson Mandela. Aos poucos, cultua-se o mito, esvaziado de sentidos — e se esquecem suas ideias e batalhas. Por isso, vale ler o diálogo que Pepe manteve, no final do ano passado, com o jornalista catalão Antoni Traveria. Publicada no site argentino El Puercoespín, a entrevista revela um presidente que vai muito além do simpático bonachão que despreza cerimônias e luxos.



sábado, 18 de janeiro de 2014

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Maria da Penha, da dor à lei

Fernanda Pompeu

Original aqui.

Fortaleza, Ceará. Maio de 1983. Um casal, com três filhas pequenas, chega em casa. O marido é economista e professor universitário. A mulher, farmacêutica bioquímica com mestrado em parasitologia. Ela põe as crianças para dormir. Ele vai para a sala e liga a TV. Ela toma banho e vai se deitar. De repente, acorda com um tiro nas costas. Imediatamente pensa: "Acho que meu marido me matou". Desmaia. Quando recobra a consciência, vê muitas pessoas à sua volta. São os vizinhos. Assustados, enquanto esperam a ambulância, comentam que houve uma tentativa de assalto. O marido está na sala com o pijama rasgado e uma corda enrolada no pescoço. Por enquanto, só ela sabe que o homem - que sempre agrediu a ela e às crianças - está fazendo um teatro. Mais tarde as investigações vão provar que o marido foi o autor do disparo. Mas o terror não acabou naquela noite. Depois de várias cirurgias e meses de hospital, presa para o resto da vida a uma cadeira de rodas, ela sofrerá um segundo atentado dentro do banheiro da casa. O marido tentará eletrocutá-la. Não consegue, pois ela grita e a babá das filhas aparece.

Maria da Penha, a própria.
O nome dele é Marco Antonio Heredia Viveros. O dela, Maria da Penha Maia Fernandes. Vinte e três anos depois do tiro nas costas, a mulher seria homenageada dando seu nome à Lei 11.340, assinada pelo presidente Lula, em 2006. A Lei Maria da Penha que responsabiliza autores de ameaças, agressões, assassinatos embaixo do guarda-chuva da violência doméstica. Mas Maria da Penha é uma entre uma multidão de outras que são submetidas à violência por parte de namorados, noivos, maridos, amantes atuais ou ex. O caso da farmacêutica demonstrou para a opinião pública que a violência doméstica ocorre em qualquer classe social e nível de escolaridade.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Dois homens, duas acusações, dois pesos e duas medidas.

Do Blog da Cidadania.

O ex-senador Demóstenes Torres foi flagrado mantendo relações com um chefe do crime organizado de Goiás. Há fartas provas materiais contra ele, inclusive gravações em que aparece se corrompendo.

Demóstenes foi flagrado por uma fonte deste blog desfrutando das delícias que o dinheiro pode comprar. A foto que o leitor vê acima foi tirada na cidade italiana de Firenze no primeiro dia deste ano.



José Genoino foi acusado de corrupção ativa e formação de guadrilha e condenado a 6 anos e 11 meses de prisão sem uma única prova material ou mesmo testemunhal. Para condená-lo, usaram a teoria de que seria “verossímil” que fosse culpado.

No mesma foto acima, Genoino aparece em prisão domiciliar, em Brasília, no dia 6 último, após a Justiça ter decidido lhe cobrar uma multa que vale mais do que a casa humilde em que reside, num bairro de periferia da grande São Paulo.

Os fatos acima resumem a Justiça brasileira. Abaixo, as fotos de como a elite judiciária trata a elite política deste país, que paira acima das leis enquanto debocha delas.

domingo, 5 de janeiro de 2014

A indústria do anticomunismo na disputa política

Luis Nassif

Original aqui.

Nos últimos anos, a indústria da mídia foi invadida por uma legião de anticomunistas que pareciam emergir das fraldas dos tempos, e de uma multidão de neoanticomunistas, atendendo à demanda aberta pelos grupos de mídia.

Explorei esse tema no artigo "Para melhor entender os amuos de FHC com Joaquim Barbosa".

É um anticomunismo de vestimenta nova. Vem na forma de combate ao chavismo, bolivarismo, castrismo e outras manifestações políticas absolutamente irrelevantes, no atual nível de desenvolvimento brasileiro.

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