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sábado, 28 de junho de 2014

480 Anos!

Apesar de estar comemorando com mais um recorde negativo, o do desemprego, a economia em vias de entrar em Colapso.

Apesar de ser, hoje, o reflexo de décadas sendo literalmente estuprada, muitas vezes por seus próprios filhos.

Apesar de tudo ainda é a Bela Mãe. Com 480 anos de idade, guarda a experiência de séculos aliada ao frescor e à formosura de uma adolescente. Uma menina, baiana, com "Um santo que Deus dá", com "Encantos que Deus dá", com "Um jeito que Deus dá", e com "Defeitos também, que Deus dá".

Que tem muitos mais desafios pela frente. Que precisa contar com seus filhos. Os bons filhos, adotivos ou não.

Parabéns Ilhéus! Os anos não passam prá você. Continua Linda!

sexta-feira, 27 de junho de 2014

E houve Copa: deu até no The New York Times

O The New York Times estampou reportagem sobre a Copa chamando a atenção sobre as previsões apocalípticas lançadas pela mídia brasileira.

De Carta Maior
Original aqui.

A velha e carcomida mídia brasileira poderia ficar sem mais essa. Estilhaçou outra vez sua imagem na imprensa internacional. Tentou se camuflar de árvore e hoje não passa de um espantalho nos outdoors da cara de pau. Na sua campanha sistemática, antiética e despudorada contra o governo federal tentou enlameá-lo e culpá-lo mais uma vez empurrando a realização da Copa para o ralo e quebrou a cara no espelho.

Desnecessário listar e alinhavar as investidas que a velha mídia utilizou para desfigurar os acontecimentos e eventos que antecederam a abertura e os primeiros dias da Copa no país. Não deram trégua os jornalões da vida brasileira escritos, falados e televisados.



Vale lembrar, porém, que a primeira e monumental burrada foi de início ir contra as manifestações de junho do ano passado. A velha mídia sem exceção culpava diuturnamente os manifestantes como vândalos, irresponsáveis e marginais. A elite branca apoiava enfurecida.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

As duas portas do SUS

Octavio Ferraz e Daniel Wang

Original aqui.


A judicialização da saúde está criando um SUS de duas portas: uma para aqueles que vão ao Judiciário e outra para o resto da população

A vida não tem preço!, bradam os defensores da mais recente decisão da Justiça brasileira obrigando o Estado a custear tratamento de saúde no exterior. O caso, como todos os outros nesta seara, é trágico.

Um bebê de cinco meses cuja única esperança, ainda que tênue, é uma operação de altíssimo custo. Poucos hospitais brasileiros têm condições de realizar o complexo procedimento (transplante multivisceral), ainda experimental, mas nenhum deles entende que o paciente se enquadre nos critérios exigidos no Brasil para que a operação tenha mínimas chances de sucesso. A última opção da família é levar o bebê aos Estados Unidos, onde um cirurgião se dispõe a realizar o procedimento. O preço: R$ 2 milhões.

Para muitos, a questão é simples. Como "a vida não tem preço" e a Constituição Federal garante a saúde como um direito fundamental e um dever do Estado, o governo deve gastar o que for necessário para tentar salvá-la. Negando-se a cumprir esta obrigação, cabe ao Judiciário forçá-lo, salvando assim uma vida posta em risco pelo "negligente", "incompetente" e "corrupto" Estado brasileiro. Seria ótimo se o problema fosse tão simples assim.

sábado, 14 de junho de 2014

A seleção, espelho de uma elite careta e covarde

Do Blog da Milly

Original aqui.

Neymar faz o gol da virada, a torcida comemora por alguns segundos e então decide mandar a presidente tomar no cu. Nada poderia definir melhor a nossa elite.

Elite que conheceu Itaquera hoje. Elite que, se posso chutar, frequenta estádios com a mesma regularidade que o Halley passa por aqui. Elite que, ao escutar que ganharia ingresso para ir ao jogo da Copa que ela há quatro anos critica furiosamente, não apenas aceitou o ingresso como saiu correndo para comprar uma camisa da seleção.

A elite foi para o estádio de van, sabendo que estava segura porque não haveria povo no jogo. A arquibancada estava higienizada. E fodam-se as criticas à Copa, se ganhei ingresso vou mesmo e depois volto a reclamar do Brasil e da Copa e da roubalheira. Como chega lá nessa Itaquera, alguém sabe?

Hino à capela. Bonito, mas para que mesmo? Começa o jogo. Brasil!, Brasil! e silêncio e silêncio. O tempo passa, mais silêncio. Gol dos croatas. Silêncio se aprofunda. Empate de Neymar, cantoria começa e, depois de segundos, acaba. Educados que são, sentam-se.

Gol do Brasil: até a presidenta vibra
Intervalo. Hora de instagramar e facebucar fotos da festa. Mulheres de salto, maquiadas, jeans justíssimos. Homens de gel, calças igualmente justas e mocassim. Reclamam das filas para lanchonete e banheiro e da conexão ruim. Volta o jogo. Brasil consegue um penalti suado e roubado. Comemoram por segundos e decidem xingar outra vez a chefe de estado.

É nesse ponto que minha indignação ganha ritmo e é sobre isso que quero falar.

Depois de um gol você comemora, e não dá as costas ao jogo para xingar. A questão é menos a manifestação coletiva, por mais deselegante que tenha sido, do que o momento em que ela aconteceu. Porque o momento – logo depois de um gol suado e decisivo – fala muito sobre quem somos.

domingo, 8 de junho de 2014

Maracanazo: 64 anos depois, documentário tenta descobrir se Brasil superou trauma

Da BBC.

Disponível aqui.

Mais de seis décadas após perder a Copa em casa, o Brasil tem, pela primeira vez, a oportunidade de curar o trauma nacional causado pela derrota para o Uruguai dentro do Maracanã.

O episódio, que ficou imortalizado pelo termo cunhado pelos próprios uruguaios, Maracanazo, foi a maior tragédia da história do futebol brasileiro e marcou para sempre a vida dos jogadores da seleção de 1950.

Durante os treinos da seleção na semana passada, na Granja Comary, um dos assuntos mais recorrentes eram o fantasma da Copa de 50 e a expectativa dos jogadores de poder enterrá-lo de uma vez por todas.

O capitão Thiago Silva reconheceu em entrevista a jornalistas que a seleção sabe da "pressão" para ganhar o título em 2014. Carlos Alberto Parreira, coordenador técnico da seleção, disse que a derrota para os uruguaios está "entalada na garganta".

Mas será que uma eventual derrota brasileira na final desta Copa poderia causar o mesmo trauma de 50?

Gol de Gigia: derrtta traumática
Esta foi uma das questões que o documentário de rádio do Serviço Mundial da BBC, CliqueThe Burden of Beauty, tentou responder. O programa, cuja segunda parte vai ao ar na próxima quarta-feira, abordou as pressões – dentro e fora dos estádios – que o Brasil sofre por disputar o Mundial em casa.

Amadurecimento

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Com dois anos de atraso, Dilma rebate lendas sobre a Copa

Luís Nassif

Original aqui.

Uma nova pequena amostra sobre os erros da centralização de decisões nas mãos da presidente da República.

Dilma centraliza todas as decisões