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segunda-feira, 29 de março de 2010

Parceria Ilhéus/Coelba: primeiro lugar!

Ilhéus é a cidade baiana com os maiores índices de interrupção de energia, segundo a ANEEL. A informação completa pode ser lida aqui.

Segundo a matéria, "em 2009, as interrupções no fornecimento somaram 34 horas, superando em 14 horas o que é considerado aceitável pela agência reguladora".

Bom, isso coloca Ilhéus no primeiro lugar do ranking de apagões do estado da Bahia. Uma posição nada orgulhosa, evidentemente.

E tem mais: sinceramente, a mim me parece que essas 34 horas são uma piada. Não sei como são feitos esses cálculos, mas acho que é unânime a opinião das pessoas que moram em Ilhéus que são bem mais do que 34 horas por ano. Em algumas semanas há mais de 34 horas de interrupção!

Infelizmente a matéria não mostra o próximo passo, isto é, o que acontecerá agora. A ANEEL vai tomar alguma providência? A COELBA vai tomar alguma providência? Ou tudo permanecerrá como dantes no quartel de Abrantes?

Sempre fico me perguntando o porquê de as agências serem tão condescendentes com as empresas.

De minha parte, mantenho a campanha:

Convido todos os ilheenses a se engajar. Copie o Logotipo, distribua, publique em sites e blogs, participe!

Vamos mostrar a todos a insatisfação pela qualidade do serviço prestado pela COELBA em nossa cidade!


sábado, 27 de março de 2010

Auspícios

A visita do presidente Lula à região não trouxe nada de novo, em termos concretos. Mas ajudou a colocar alguns - não todos os que são necessários, infelizmente - pingos nos "ii".

Primeiro: não foi tocado no assunto do aeroporto. Isso significa que tudo permanecerá como dantes no quartel de abrantes. Ou seja, a debandada das companhias aéreas continuará inexoravelmente.

A propósito, e antes que me interpelem novamente, é tecnicamente possível pousar no aeroporto de Ilhéus à noite. Mas as condições são consideradas "adversas". Por esse motivo, o prêmio do seguro que as companhias aéreas tem de pagar torna isso proibitivo. Elas usarão o aeroporto durante a noite somente em situações imprevistas, como atrasos de vôos. Mas não voltarão a operar regularmente, porque o preço do seguro seria tão alto que, ao repassar para a tarifa, não conseguiriam vender uma só passagem.

E essa situação pode efetivamente ser revertida se houver vontade política, e os instrumentos necessários forem instalados para que o aeroporto se torne viável economicamente. Uma das promessas feitas e não cumpridas pelo presidente e pelo governador.

Mas outros pingos foram colocados. Após veemente pedido do prefeito para que a velha "nova ponte" seja construída (e há que se aplaudir o prefeito ao colocar contra a parede, no limite de suas forças, o Governador e o Presidente para tentar viabilizar o projeto), o governador Jacques Wagner fez um discurso escorregadio, prometendo "rever um projeto antigo da nova ponte Ilhéus Pontal e verificar, junto ao Derba, a viabilidade do projeto". Foi aplaudido, pois pareceu que a ponte estava finalmente sendo prometida.

Não estava. Como fica claro no vídeo abaixo, que está disponível no Blog do Gusmão (leia aqui). No vídeo, o Presidente Lula, muito honestamente por sinal, reconhece que não há nenhum projeto para nova ponte e que, portanto, o pedido não está sequer no estágio de promessa. Lula deixa tudo bem claro: Ilhéus não tem nenhuma perspectiva concreta de receber a tão prometida nova ponte.



Finalmente as notícias boas: o Gasoduto está instalado, a Ferrovia parece mesmo que será licitada, e os primeiros resultados - que sejam mesmo apenas os primeiros - aparentemente já começam a aparecer.

Um grupo de empresários pretende montar uma fábrica de motocicletas em Ilhéus. A notícia está no Blog "Sarrafo" (leia aqui), embora não cite a fonte da informação. Isso é o tipo de investimento que só é possível de acontecer em função da infraestrutura prevista para o Complexo Intermodal. Notícia que desmonta, se confirmada, a alegação de alguns grupos de que o novo porto se destinará exclusivamente a escoar minério. A mim, pessoalmente, realmente parece inverossímil. Porque a empresa "dona" do Porto se negaria a aumentar a rentabilidade de seu investimento, agregando funções ao equipamento, vendendo os serviços portuários a outros empreendedores interessados?

Também há notícias de que Ilhéus será incluída nos roteiros turísticos oriundos da Europa, conforme noticiado no Jornal Bahia Online (leia aqui). De acordo com o jornal, Ilhéus recebeu a visita de representantes de uma revista alemã de turismo "com o objetivo de elaborar um diagnóstico sobre as potencialidades do município que serão publicadas em suas edições revisadas sobre o Brasil ainda este ano". Isso será viabilizado com mais facilidade a partir da existência de um Aeroporto Internacional, que poderá receber vôos fretados ou regulares, trazendo os curiosos e exigentes, mas nada avarentos, turistas da Europa para visitar estas terras do sem fim.

Bem medido, bem pesado, foi boa a visita do Presidente. Porque esclareceu algumas coisas mal explicadas, mesmo as notícias ruins como as do aeroporto e da nova ponte. Porque consolidou um pouco mais alguns projetos interessantes para toda a região, como a Ferrovia Oeste-Leste e o Gasoduto. Enfim, colocou mais esperança, sem permitir o embarque excessivo em promessas vãs, no coração das pessoas de Ilhéus.

As coisas não estão como queremos. Mas parece que há uma tendência de melhora. A esperança cresceu mais um pouco, e os tempos vindouros parecem mais auspisciosos.

Ajamos. Pois, como se diz, o Futuro começa agora.

quinta-feira, 25 de março de 2010

RESPEITEM O POVO GRAPIÚNA

Esta eu achei no Agravo Ilheense. Muito interessante o texto. Apesar de discordar de certos pontos, e achá-lo um tanto passional, não deixo de reconhecer os méritos e os fatos apontados pelo autor. Por este motivo, tomei a liberdade de reproduzí-lo aqui,

O original pode ser lido no Agravo Ilheense (leia aqui).

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Escrito por Angelo Martins
Qua, 24 de Março de 2010 13:05

Nem Lula, muito menos Wagner são governantes com apegos a dados realísticos. Lula inaugurou 3 vezes o aeroporto de recife. Lançou 3 vezes o Edital da construção do Contorno Ferroviário de São Felix/Cachoeira (que até hoje não saiu do papel). Já Wagner se "lambuja no verbo", promete a construção de um novo aeroporto em Ilhéus, Porto Seguro e Vitória da Conquista, além da Ponte de Itaparica, Fábrica de Avião, Oceanário e blá blá blá.

Ao invés de construir coisas novas (motivo pelo que foi eleito), terminou acabando coisas que já existiam. Aceitou, PASSIVAMENTE, o fechamento do aeroporto de Ilhéus, comemorou a reabertura parcial, e silencia com a transferência de vários vôos para a Ilha de Comandatuba. Isso pra não dizer da fuga de empresas do pólo de informática de Ilhéus, e de outras Indústrias baianas que foram pra Pernambuco e Ceará. É o estilo Wagner de ser!

No palanque permanente, Wagner prometeu ainda duplicar a Ilhéus Itabuna, Novo Porto de Ilhéus e a tal Ferrovia. É importante registrar que, se por um lado, nenhuma das obras são de competência final de Wagner (todas são obras da União Federal), ele, com sua verborragia insistente de se apresentar como “amigo do homem”, tem que também assumir o ônus da não realização das promessas, que faz em nome de terceiros.

Aos fatos. Os Jornais afirmar que, nesta semana, Lula e Wagner vem ao sul da Bahia para: 1º Inaugurar o Gasene (projeto esse iniciado ainda na gestão do ex presidente FHC e que, somente agora será findado); 2º Anunciar a construção da Ferrovia Leste Oeste.

Se de fato Lula (acompanhado de Dilma) e Wagner anunciarem o início da Obra de construção da Ferrovia Leste Oeste, estaremos diante de um absurdo ESTELIONATO ELEITORAL. Explico:

Em 29.12.2009 a VALEC (Empresa Federal que cuida da construção e gestão de Ferrovias no Brasil), lançou o Edital nº 13/2009, cujo objeto era “CONTRATAÇÃO DE EMPRESA DE CONSULTORIA DE ENGENHARIA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO PARA IMPLANTAÇÃO DA FERROVIA DE INTEGRAÇÃO OESTE LESTE, TRECHO: FIGUEIRÓPOLIS/TO – ILHÉUS/BA.” (confira em http://www.valec.gov.br/download/licitacoes/edital/concorrencia_Edital_2009-013.pdf). Traduzindo, trata-se de contratação de empresa pra definição de projeto (traçado, estudo de custos, estudo de solo e etc), algo que PRECEDE o Edital de Construção da Ferrovia. O custo dessa contratação gira em torno de 100 mihões, uma bagatela perto do preço da obra de construção, próximo a 2,5 Bilhões.

Pois bem, na data de ontem, 23.03.2010, a VALEC divulgou no Diário Oficial da União (em:http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=3&pagina=125&data=23/03/2010), o resultado da seleção destas empresas que ELEBORARÃO OS ESTUDOS DE PROJETO. Primeiramente, tal resultado ainda encontra-se em prazo de Recurso Administrativo (5 dias), após tal prazo, não havendo recursos, as empresas deverão formalizar o Contrato (dentro de 15 dias), onde, segundo o Edital, terão 6 (seis) meses pra realização dos projetos. Ou seja, Edital pra construção, somente depois de Novembro, claro, se tudo ocorrer absolutamente dentro dos prazos estabelecidos (o que, não é muito comum no Brasil – vide Gasene).

Assim, acaso seja verdade que Lula, Dilma e Wagner estarão, em grande estilo, lançando o início da obra da Ferrovia, ou o Edital pra início da Construção ou qualquer coisa do gênero, é possível afirmar tratar-se de uma inverdade. Basta consultar o Diário Oficial.

Enquanto isso, a população da Região que já caiu em outras dessas (vide “Pac do Cacau”), fica a pensar: Por que acreditar, há seis meses das Eleições, que Wagner vá trazer alguma obra importante pra Ilhéus?

Lamentavelmente, parece que o Governador não gosta do sul da Bahia. Ilhéus tem um caminhão de projetos solenimento arquivados no Gabinete do Governador. Não nos falta projeto, falta EXECUÇÃO, torná-los real.

Subir no palanque e prometer é fácil (vide novo aeroporto, duplicação, fábrica de avião e etc), o problema, Sr. Wagner, é descer do palanque e cumprir. Volte aqui quando tiver algo pra inaugurar, de promessas, estamos com a mala cheia.

Angelo Martins "

Pindorama versus Brasil

Tudo o que havia aqui era dos índios, até que os portugueses, liderados pelo excelente, mas, segundo relatos históricos, nada afável marinheiro Pedro Álvares Cabral, chegaram a Porto Seguro.

Então, como se fazia naquela época (e ainda hoje, só que por outros meios), declararam-se donos de tudo.

Os índios, inferiorizados em sua capacidade de defender-se (que podiam fazer arcos, flechas e tacapes contra as poderosas armas portuguesas?), acabaram perdendo Pindorama para o que os Portugueses chamaram de Vera Cruz, Santa Cruz e depois Brasil; sempre indecisos, os conquistadores, sobre o que fazer com o mais novo achado.

Eram então os índios os legítimos donos da terra, que lhes foi usurpada. Estivéssemos no ano cristão de 1501, e fosse eu o juiz da causa, não teria nenhuma dúvida: que os índios retomem Pindorama, sua casa, e os Portugueses ainda deveriam responder por crimes contra a humanidade - a se ver o genocídio do Cururupe, por exemplo (está certo. Ainda não havia acontecido o genocídio do Cururupe em 1501. Mas permitam-me o efeito literário).

Ocorre que já lá se vão cinco longos séculos desde que Pindorama foi tomada, e tornada Brasil. Nenhum dos criminosos estão vivos, assim como nenhuma das vítimas. Resta a luta pela Terra.

E nas terras de Pindorama vivem remanescentes de índios, legítimos herdeiros do que lhes foi tomado. Mas também há gerações de pessoas que nasceram e se estabeleceram no Brasil, pois para eles não era Pindorama o nome do lugar, e construíram toda uma existência em função de uma realidade que eles não criaram e, portanto, não podem ser responsabilizados por ela.

Os Tupinambás possuem um direito líquido, de restituição de algo que há quinhentos e dez anos lhes foi roubado. Por outro lado, no decorrer desses tantos anos, muitas pessoas nasceram e construíram, sem culpa, toda uma cultura e toda uma existência.

Quem merece ter as terras, afinal? Tipicamente se apontam acordos, em que algumas áreas são cedidas a cada lado.

Se eu fosse juiz em 1501, e me fosse dado o dever da sentença, eu escolheria fácil.

Mas em 2010, aparentemente, não há como haver Justiça sem ser injusto com alguma das partes.

Um julgamento muito difícil.

segunda-feira, 22 de março de 2010

A Caminho do Inferno




É... como andam nossos queridos times do Sul da Bahia. Em breve talvez eles decidam o campeonato baiano... da SEGUNDA DIVISÃO!

quinta-feira, 18 de março de 2010

Roubolation

Esse tal de "Rebolation" é difícil de suportar.

Mas a inteligência, felizmente, apesar de estar um tanto quanto rara, ainda não morreu. E é por isso que trago da minha querida Paraíba o Scrash Music Fuleration.

Em ano de campanha eleitoral, e particularmente em época de escândalos e promessas não cumpridas, vale à pena assistir ao clipe "Roubolation", desse novo grupo cujo trabalho já vai transbordando os limites da Paraíba e inundando o Brasil com sua sátira irreverente.

quarta-feira, 17 de março de 2010

O acidente da Lomanto Júnior

Eu já teci críticas aos eventos que acontecem no Boca Du Mar, e os transtornos impunes a que a cidade fica submetida, de maneira inexplicável, na maioria dos casos. Não há como entender que o Boca Du Mar tenha alvará para funcionar como casa de eventos. Não há como entender que o Boca Du Mar funcione como casa de eventos sem ter alvará.

Meus comentários a respeito podem ser lidos aqui, aqui e aqui.

Quiçá - quase certamente - por esse motivo eu tenha sido provocado por algumas pessoas a comentar sobre o lamentável acidente que aconteceu na Av. Lomanto Júnior, na madrugada do domingo, dia 14 de Março último.

Talvez contrariando algumas pessoas que se aborrecem com os transtornos causados pelo eventos do Boca Du Mar, eu entendo que, desta feita, que não há a menor responsabilidade do estabelecimento quanto aos fatos ocorridos.

O outrora excelente restaurante, hoje mero "espaço de eventos" pode - e deve - ser acusado de poluição sonora, transtornos ao tráfego, etc. Mas não foi esse o caso.

Até onde eu entendi, segundo relatos (o mais completo pode ser lido aqui), um grupo de jovens que ia dentro de um automóvel VolksWagen Gol foi atingido por um Chevrolet Montana e um VolksWagen Golf, que vinham fazendo "pega" na Av. Lomanto Júnior.

Assim, caso se provem verdadeiros os relatos, não parece haver dúvidas dos culpados pelo acidente. Os condutores do Montana e do Golf.

Se bem que, ainda segundo os relatos, haviam sete pessoas dentro do Gol. O que contraria o código nacional de trânsito. Com sete pessoas, num automóvel em que só há lugar para cinco, certamente haverão pessoas que estarão sem o cinto de segurança e não estarão devidamente protegidas pelas barras laterais e frontais do veículo. Ambos são recursos preciosíssimos em caso de colisão.

Provavelmente os danos aos passageiros seriam menores se se observasse o código nacional de trânsito e houvessem apenas cinco pessoas a bordo, todas usando o cinto de segurança. Mas cabe à perícia responder isso.

Desta forma, a se confirmar os relatos, temos uma imprudência da pessoa que conduzia o VolksWagen Gol, que jamais poderia permitir que o automóvel transitasse sem a máxima segurança dos passageiros.

Uma infração, na verdade. Mas que deveria custar apenas uma multa, e alguns pontos na carteira de habilitação.

E, ainda segundo os relatos, pelo menos dois criminosos, os condutores que faziam "pega", e que precisam responder na justiça à acusação de homicídio doloso, pois quem faz "pega" assume deliberadamente o risco de matar alguém. Tem intenção implícita.

Um crime. Que deveria levar os culpados para a Penitenciária.

E quanto ao Boca Du Mar, em que pese tudo o que já disse, e sustento, a respeito, não pode ficar com nenhuma responsabilidade pelo que aconteceu.

Poderia ser em qualquer avenida de qualquer cidade, na saída de qualquer evento. Porque casos assim não se restringem a Ilhéus.

Os criminosos do trânsito são uma praga, que se alastra por toda parte.

terça-feira, 16 de março de 2010

Perguntar não ofende

A iminente visita a Ilhéus do Presidente Lula, junto ao Governador Wagner e outros políticos governistas de nível estadual e federal é uma excelente notícia.

Lula vem inaugurar o gasoduto, que é uma das conquistas que o Sul da Bahia obteve no decorrer do seu mandato. Há outras, sendo digna de menção o Complexo Intermodal, que pode ser a salvação da economia desta região. Não se deve negar os méritos dos governos federal e estadual nesses e em muitos outros episódios.

Eu não pertenço à imprensa, não terei acesso nem ao presidente nem ao governador. Mas estive aqui pensando que gostaria de fazer a ambos algumas perguntas. Quem sabe alguém da imprensa, e que tenha acesso, possa fazê-las por mim. Ficaria agradecido. Outras pessoas também, pois desejam ter as mesmas perguntas respondidas.

Senão vejamos.

Senhores Presidente e Governador. Os senhores se lembram que prometeram para Outubro de 2009 a data em que o aeroporto de Ilhéus voltaria a operar normalmente?

Há, no Brasil, alguns aeroportos em condições geográficas muito mais desfavoráveis, como o Santos Dumont, no Rio de Janeiro, o Goiabeiras em Vitória e o Hercílio Luz em Florianópolis. Não obstante, estes aeroportos não sofrem restrições porque possuem os instrumentos de navegação e aproximação adequados. Porque Ilhéus não merece a mesma atenção por parte da Infraero?

Os discursos a respeito do novo aeroporto são ouvidos na mídia quase que diariamente. Todavia, no plano de investimentos da Infraero não há uma só menção a respeito. Será essa mais uma promessa, como a da normalização dos vôos em outubro último?

Tomara que venha mesmo o novo aeroporto. Mas, infelizmente, serão anos até que esse equipamento esteja operando. O que será do aeroporto de Ilhéus até lá? O que será das atividades econômicas que dependem do aeroporto até lá?

Mudando de assunto. Há inúmeras promessas de uma nova ponte ligando Ilhéus ao Pontal. Se todas fossem cumpridas, não haveria mais como se ver as águas da baía, pois ela estaria totalmente coberta pelo concreto das pontes prometidas. Os senhores, porém, jamais se comprometeram com esse pleito antigo da região. Portanto, não podem ser cobrados. Mas será que é possível incluir a Ponte como parte do Complexo Intermodal, e/ou como parte do PAC do Cacau, já que sua importância está diretamente ligada aos dois empreendimentos?

Seria isso. Ficaria muito grato pela deferência dispensada.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Cada vez mais livres da mordaça

Parece mesmo que a grande imprensa ainda não se deu conta de que é cada vez mais vazia sua capacidade de manipular as informações e distorcer a opinião pública.

Em tempos de Internet, sempre haverá uma voz discordante, um argumento incontestável, uma denúncia não apurada. É o mundo plural, onde a informação não tem um único "dono".

Não caberá mais o jornalismo "chapa branca", que elegeu e derrubou presidentes, sabotou movimentos populares e se aliou com o que há de mais podre na política brasileira.

Uma evidência a mais deste fenômeno de destruição do poder da grande imprensa se vê no comentário abaixo, de autoria de Daniel Thame, que eu peguei no Blog do Gusmão (leia aqui).

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Foi bom, mas Foi Ruim


Por Daniel Thame


Quem assistiu ao Jornal Nacional da última quinta-feira deve ter ficado sem entender o contorcionismo para tentar transformar uma notícia evidentemente boa, a retração do PIB brasileiro em apenas 0,21% em 2009, ocorrido em meio a maior crise do capitalismo em quase um século, em algo não tão bom assim.

Em meio a números expressivos no último trimestre de 2009, com a recuperação da indústria e da agricultura e a expansão do comércio, serviços e construção civil, foi feita exposição de percentuais negativos propositadamente fora de contexto. A um economista respeitado que previu crescimento robusto em 2010, contrapôs-se o inevitável senador José Agripino Maia, do DEM, que obviamente viu o apocalipse na economia brasileira.

Diante de números que apontam que o Brasil sentiu menos os impactos da crise do que potências econômicas como os EUA, Alemanha, Itália, Japão e França, que tiveram quedas expressivas, o JN forçou uma comparação quase hilária com republiquetas como Panamá e Honduras, onde a produção de alguns cachos de bananas a mais já provoca a elevação do PIB.

O malabarismo no principal telejornal da principal emissora de televisão do País, que literalmente brigou com a notícia, está longe de ser algo isolado, um deslize de um editor desatento.

Passado o “foi bom, mas foi ruim” do PIB, o Jornal Nacional daquele dia mostrou primeiro as críticas a Lula por conta de sua posição passiva diante da existência de presos políticos em Cuba e depois, num tom mais acima, o novo escândalo gerado pela revista Veja e prontamente repercutido pela TV Globo e os jornais O Globo, Folha de São Paulo e o Estado de São Paulo, sobre o suposto desvio de recursos de uma cooperativa de crédito para campanhas eleitorais do PT.

Em meio às denuncias de desvio de recursos, noticiou-se que o presidente Lula comprou um triplex de cobertura à beira mar.

Epa, um ex-metalúrgico comprando triplex de cobertura na praia? Aí tem!

Aí tem e aí vai ter.

Os grandes veículos de comunicação vêm perdendo leitores e telespectadores, perdendo receita e influência sobre a chamada opinião pública.
A distribuição do bolo publicitário do Governo Federal, antes restrita às grandes corporações da mídia, possibilitou a expansão dos sites alternativos da internet e o fortalecimento dos jornais e emissoras de rádio das capitais fora do eixo Rio-São Paulo e das cidades do interior do país.

A mídia está menos hegemônica, menos concentrada. Não se transformam distorções em fatos consumados como ocorria uma década atrás.
Isso é bom para a democracia, mas péssimo para quem controlava a informações como um poder paralelo.

Vai daí que, diante daquilo que os barões da mídia passaram se tratar de ameaça concreta, a manutenção desse modelo por mais quatro anos, com a vitória de Dilma Roussef na eleição presidencial, eles resolveram, mandar às favas o prurido e ir ao ataque.

Alguém acredita que foi só coincidência o surgimento nova denuncia envolvendo o PT, num caso que vem sendo apurado há pelo menos dois anos pelo Ministério Público, ocorrer uma semana após uma pesquisa DataFolha apontar Dilma Roussef em situação de empate técnico com o tucano José Serra?

O que se tem visto são os primeiros foguetes de uma artilharia pesada, mas cuja capacidade de fazer efeito pode se equiparar a de um traque, a exemplo do que ocorreu na campanha presidencial de 2006, com o super dimensionamento de um dossiê idiota e fotos de uma montanha de dinheiro montadas para dar a impressão de que era uma cordilheira de dinheiro.

O problema de entrar dessa maneira numa ainda pré-campanha eleitoral para ajudar na vitória do candidato de sua preferência é perder não apenas a eleição, mas também a credibilidade.

Ou o que ainda resta dela."

quarta-feira, 10 de março de 2010

O Óbvio Ululante

O termo, uma redundância sarcástica, foi cunhado pelo genial Nélson Rodrigues.

É "óbvio e ululante" o argumento que alguns defendem a respeito dos problemas no aeroporto de Ilhéus e, mais recentemente, da iminente decisão das maiores empresas aéreas, Gol e TAM, que devem passar a operar em Comandatuba.

Dizer que "as empresas aéreas estão indo operar em Comandatuba porque lá é mais lucrativo do que operar no Jorge Amado" é mesmo uma constatação inegável. Vê-se logo a verossimilhança desta frase, e como ela se sustenta pelos fatos e indícios. É o que Nelson Rodrigues chamaria de "óbvio ululante". Eu mesmo já havia comentado sobre isso (leia aqui).

Mas a pergunta que ninguém, nem na ANAC, nem na Infraero, nem no Governo do Estado e nem no Governo Federal responde satisfatoriamente é a seguinte: porque não se envidam esforços a fim de tornar interessante para estas empresas a operação no aeroporto Jorge Amado?

Há soluções, que dependem de decisões administrativas - algo que passa adiante das palavras, e precisa da ação. Basta instalar os instrumentos adequados, como o VOR/DME ou o ILS. Também já tive o desprazer de comentar sobre isso em meu blog, como se pode ler aqui, aqui e aqui.

Promessas, todas vazias, algumas até maldosas, não faltaram. Eu mesmo tive a infeliz oportunidade de comentar algumas (leia aqui, aqui e aqui).

Assim, dizer que as empresas aéreas buscam maximizar o lucro, e por isso passarão a operar em Comandatuba, não isenta os gestores (ANAC, Infraero, Governo Estadual e Governo Federal) de suas responsabilidades: cabe-lhes, em respeito à população de Ilhéus e região, tornar o aeroporto Jorge Amado seguro e, com isso, economicamente viável para operação das grandes companhias. É tecnicamente possível. Mas precisa estar na lista de prioridades.

Nesse sentido sobraram promessas, incluindo aí as do Governador Wagner e do Presidente Lula. Mas inexistiram ações práticas.

O aeroporto de Ilhéus é viável, e pode plenamente operar com segurança e lucratividade pelas grandes companhias aéreas até que seja substituído pelo novo aeroporto (que, aliás, até o momento também não passa de uma promessa). Mas para isso acontecer, depende de investimento, e de decisões estratégicas por parte da Infraero.

Depende de vontade política.

E a cada dia parece mais que é exatamente aí que está o problema.

terça-feira, 9 de março de 2010

O Artista e sua Arte

Peguei no blog de Flávio Gomes (aqui).



Este é Ayrton Senna. Um dos maiores talentos que o automobilismo já viu. Neste ano, Ayrton completaria 50 primaveras.

Na foto, um belo fragrante de Senna em seu estilo: arrojo puro. E velocidade. Quem mais guiaria um Kart dessa forma? "Era impossível batê-lo", dizem os que competiram contra Ayrton naquele tempo.

De fato, se o Kart aguentasse o "tranco", Ayrton era mesmo invencível. E seu estilo, de puríssimo arrojo, fica muito bem ilustrado nesta bela foto.

segunda-feira, 8 de março de 2010

DIA UNIVERSAL DA MULHER (MÁRIO QUINTANA)

Sesteava Adäo quando, sem mais aquela,
se achega Jeová e diz-lhe, malicioso:
"Dorme, que este é o teu último repouso!"
E retirou-lhe Eva da costela...
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Se assim (tudo esquecer talvez!)
E ir andando, pela névoa lenta,
Com a displicência de um fantasma inglês..
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Dali a três quadras o mundo acabava.
Dali a três quadras, numvalo profundo...
Bem junto com a rua o mundo acabava.
Rodava a ciranda no meio do mundo...
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Cidadezinha cheia de graça...
Täo pequenina que até causa dó!
Com seus burricos a pastar na praça...
Sua igrejinha de uma torre só...
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E as horas lá se väo, loucas ou tristes...
Mas é täo bom, em meio às horas todas,
Pensar em ti...saber que tu existes!
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O banho de luz, täo puro,
Na paisagem familiar:
Meu chäo,meu poste, meu muro,
Meu telhado e minha nuvem,
Tudo bem no seu lugar.
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Ah, e eu pudesse, tardezinha pobre,
Eu pintava trezentos arco-íris
Eu pintava trezentos arco-íris
Nesse tristonho céu que nos encobre!...
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Este silêncio é feito de agonias
E de luas enormes, irreais,
Dessas que espiam pelas gradarias
Nos longos dormitórios de hospitais.
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Da vez primeira em que me assassinaram
Perdi umjeito de sorrir que eu tinha...
Depois, de cada vez que me mataram,
Foram levando qualquer coisa minha...
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E esse belo vídeo. Minha homenagen à Rainha Guerreira que é em cada Mulher

sábado, 6 de março de 2010

Geração de Empregos

A administração de Jacques Wagner no governo do estado tem sido, modestamente, por mim avaliada como regular.

Seria melhor se não fossem as promessas não cumpridas, além de alguns erros de gestão, principalmente em níveis de médio escalão.

O Tomógrafo do Hospital Regional de Ilhéus, que foi comprado e permanece sem funcionar há vários meses é um bom exemplo disso. Seria algo como uma pessoa que não tem computador conseguir juntar dinheiro e comprar um. Mas mantê-lo na caixa. Inconcebível.

Mas há resultados. E há belíssimas campanhas publicitárias enaltecendo-os.

Aqui uma peça de publicidade muito bonita, que me emocionou. Propaganda politico-eleitoral, é verdade. Mas não é mentira. 170 mil empregos é um recorde, e a "parte boa" do governo da Bahia tem muito a ver com isso.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Descentralização, finalmente?


Esta imagem eu copiei do Blog "Pensar Grande" (leia aqui) na postagem intitulada "Ciclo de debates prepara a Bahia para o futuro".

Durante décadas os governos da Bahia pouco ou nada faziam para desenvolver o estado por inteiro. A Bahia, em termos de desenvolvimento econômico, parecia resumir-se à Zona Metropolitana de Salvador e parte do Recôncavo.

Para o resto do estado algumas migalhas, como os investimentos em fruticultura na região de Juazeiro e na produção de grãos no extremo oeste, ou alguns "milagres", muitas vezes efêmeros, como o Café na região de Vitória da Conquista ou o Cacau, no Sul do estado.

Resultados que surgiram muito mais pelo acaso do que por ação coordenada do governo estadual. Tanto que nunca se planejou a produção e o escoamento das frutas do extremo norte, e muito menos os grãos, que viajam em caminhões pelas rodovias - normalmente em estado precário - que cortam o estado de um lado a outro. Os custos de transporte e as perdas (frutas apodrecem, grãos caem de carrocerias de caminhões, acidentes, etc.) tornam o negócio inteiro apenas um esboço do que ele efetivamente pode ser.

O Mapa acima, ainda que (mais uma vez) trate-se de uma mera promessa, pelo menos mostra uma visão holística do estado inteiro. Uma área de produção de grãos, e outra área de produção de minério. Um sistema ferroviário, cujo transporte é mais seguro e mais barato, corta as duas áreas, em direção a um porto com capacidade para assegurar a logistica de exportação de toda esta produção. No Extremo sul, a produção de Celulose ainda carece de uma infra-estrutura adequada para escoamento. O mesmo se dá com a fruticultura do extremo Norte.

Para esta última, há o Rio São Francisco, que pode ser revitalizado e tornado navegável. A Celulose ainda precisará, pelo que se vê, da velha BR 101 e de um Porto - este pode ser de porte menor - na região de Porto Seguro.

Não sei se tudo isso vai se realizar. Como disse, trata-se de promessas do governo do Estado. E eu, muito pessoalmente, decidi que desconfio de todas as promessas feitas por todos os governos.

Mas é fato que sonhar não custa nada e, ao menos em planejamento (e promessas), pela primeira vez o Governo da Bahia se torna mais do que o Governo da Região Metropolitana de Salvador.

Tomara que não seja um sonho.

Ou então que a gente não acorde mais.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Brincando com Fogo

O projeto de equipe Campos, que virou Campos-Meta, e agora recentemente foi rebatizado de Hispania (o nome deve mudar ainda) é candidato a ser o maior fracasso da história da Fórmula 1.

E levará consigo o nome Senna, pois o único piloto confirmado na equipe é o sobrinho do Tri-campeão.

Ter um piloto com um bom currículo, embora inexperiente (jamais disputou um GP de Fórmula 1), é alguma coisa.

O problema é que, a menos de três semanas para o início do mundial, esta é a única coisa que a equipe tem.

Os carros serão (serão mesmo?) entregues pela Dallara já para o GP do Bahreim. Isso significa que a primeira experiência dos pilotos (se houver um outro piloto) com o carro já serão os testes para a corrida. Antes disso, sequer o motor do carro funcionou numa garagem.

Pode ser engraçado de se ver, pois a equipe deverá protagonizar atos performáticos como Rodadas ineperadas, falhas de equipamento e erros de pilotos - que não podem ser culpados pois absolutamente desconhecem o carro.

Caso consigam alinhar os carros no Barheim, deverão ficar a uma dezena de segundos do melhor tempo. Isso os levará, no improvável caso de algum dos seus carros terminar a corrida, a completar 8,9 ou talvez 10 voltas a menos que o vencedor.

Isso seria a parte engraçada. Vê-los bancar os palhaços. A fórmula 1 é um circo, e todo circo precisa de palhaços.

Mas a preocupação, externada pelo líder da GPDA (Grand Prix Drivers Association - Associação dos pilotos de Grande Prêmio, em livre tradução minha), Mark Webber, é consistente (leia aqui). Os carros da equipe Hispania (ou sei lá que nome terão) podem acabar sendo menos cômicos do que trágicos.

Por um lado, o cockpit pode se revelar uma verdadeira cadeira elétrica. Bruno Senna sabe, por antecedências familiares pessoais, o que uma falha mecânica pode fazer a um piloto dentro de um carro de Fórmula 1 a mais de 300 Km/h. E nesta nova equipe não há nada testado: freios, direção, suspensão, motor, câmbio, sistemas eletrônicos. Tudo será montado e testado pela primeira vez já no Bahreim. Já prá valer.

E mesmo que não seja, por algum capricho favorável do destino, uma cadeira elétrica para seus próprios pilotos, ainda assim os carros serão um perigo ambulante, pois estarão muito mais lentos do que os demais, e sujeitos a reações imprevistas, como perda de direção ou de velocidade, o que põe em extremo risco os outros carros da pista.

Há restrições contratuais, e há a mancha recente causada pela propalada equipe USF1, que seria a dominação Ianque na categoria, mas que no final não passou de um site na Internet. Isso força a FIA e a Campos, ou Campos-Meta, ou Hispania, a alinhar (ou pelo menos tentar alinhar) seus carros no circuito do Barheim.

Mas talvez, e esta é uma lição que o circo da Fórmula 1 insiste em não aprender, seja o caso de rasgarem-se contratos e regulamentos em prol da segurança.

Tomara que eu esteja errado, e que a equipe consiga andar bem no Bahreim. Pelo bem de Bruno Senna, pelo bem da segurança, pelo bem da Fórmula 1.

Mas eu duvido muito.

terça-feira, 2 de março de 2010

O Greenpeace e o Complexo Intermodal

Eu gosto muito do Greenpeace. Sou, inclusive, um modesto contribuinte desta organização internacional que defende radicalmente a defesa do Meio Ambiente.

Nem sempre concordo com os pleitos e os objetivos do Greenpeace, mas entendo que é muito salutar para todo mundo que existam vozes radicais em defesa do Meio ambiente.

O Greeenpeace que impediu a realização de um teste nuclear do governo francês usando o simples expediente de colocar seu navio sobre as águas onde o teste seria executado (eu, pessoalmente, achei uma medida pouco prudente... mas acho ótimo que existam pessoas assim). E funcionou.

O Greenpeace que atravessa suas frágeis embarcações à frente de navios baleeiros japoneses, denunciando a pesca predatória.

O Greenpeace que tingiu de verde os visons que vivem numa área de caça predatória, usando uma tinta inofensiva, mas tornando sua pele inútil para os fabricantes de casacos.

O Greeenpeace que martelou pregos enormes, atravessando o tronco de árvores em uma área de reserva florestal nos Estados Unidos, tornando a madeira imprestável para uso industrial, mas sem comprometer as funções vitais das plantas.

O Greenpeace cujos ativistas tantas vezes escalaram, acorrentaram-se, abraçaram, gritaram em defesa radical pelo meio ambiente.

Não me surpreenderia se o Greenpeace se posicionasse contra o Complexo Intermodal: esse é o papel deles. Mas, segundo o blog Sarrafo (leia aqui), eles permanecem à distância, como observadores atentos.

Tenho certeza de que quando houver qualquer suspeita, ou o menor descuido com relação aos cuidados que o projeto terá com o meio ambiente, eles estarão lá para denunciar, para protestar, para brigar.

Mas ainda não é o caso, aparentemente.

Mesmo que eventualmente gritando por causas sem fundamento, é bom que exista a voz dissonante, o contraditório. O Greenpeace não dita as regras da sociedade, e sabem muito bem disso. Mas a servem como vigilantes atentos, sempre dispostos a dar o alarme.

Nem todas as vezes o cão que ladra no quintal o faz porque há perigo para a casa.

Mas com certeza é melhor tê-lo latindo do que mudo.