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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

2010

Vai indo 2009.

Um ano de revezes. Mas de muitas lições. Muitos aprendizados. Muitas marcas, para lembrar sempre de que nunca aprendemos tudo. E que nosso pequeno aprendizado, por menor que seja, são marcas do que se foi, que geram os sonhos que vamos ter. E não precisamos do dia de ano novo para isso. Pois todo dia se renova ao amanhecer.



Que 2010 seja melhor que 2009 em todos os aspectos. Para todos nós. Tenhamos mais paz, mais saúde, mais amigos, mais amor, mais abraços e beijos, mais sexo, mais sorrisos, mais crianças - ainda que em idade avançada, mais carinho, mais perdão, mais tolerância, mais compreensão e mais sucesso.

Será que estou pedindo demais? Não sei. Acho que não. Acho que, no fundo, depende apenas de nós mesmos.



Feliz 2010!

Desculpem a ausência!

Pesosal, nesse dias estive inacessível ao mundo virtual.

Por isso o Blog não teve atualizações.

Nem terá.

Não mais em 2009.

Esta é a penúltima postagem deste ano.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

As festas estão chegando.

2009 foi-me um ano difícil.

Muito difícil.

Mas um escoteiro é alegre e sorri nas dificuldades. Sorrí, pois. E fazei os outros sorrirem.

Ou, em inglês, "Make them laugh".

Do filme "Cantando na Chuva".

domingo, 20 de dezembro de 2009

Será?

O blog "Sarrafo" fez uma montagem... pode ser vista como uma metáfora. Uma teoria. Veja aqui.



Será essa aí a fonte de problemas da atual administração municipal?

Se for, tomara que o prefeito, ou alguém próximo, saiba conduzir um excelente ritual de exorcismo.

Pois com certeza precisamos livrar a cidade de Ilhéus de muitos demônios, que vivem a assombrar, vilipendiar e, como diz um amigo meu que é adepto da Umbanda, "fechar os caminhos" da cidade.

De fato, parece que, para alcançar os seus próprios objetivos, algumas pessoas não se incomodam de "fechar os caminhos" de toda uma população.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

A Cruzada dos Cruzeiros

O Turismo de Ilhéus, hoje, dadas as precárias condições do aeroporto e a péssima infra-estrutura rodoviária da cidade, além da falta de divulgação aos clientes certos, praticamente resume-se ao aporte dos Cruzeiros.

Que esse ano já virão em número menor do que o ano anterior.

Seguindo o ditado "farinha pouca, meu pirão primeiro", decidiu-se - em alguma instância que não ficou clara para mim - excluir as Vans e os Taxistas do processo.

Não sei se há base técnica para sustentar isso. Mas cá de onde estou olhando saltam-me algumas impressões.

a) Limitou-se a livre concorrência, em que vários tipos de condução e vários roteiros diferentes eram oferecidos, obrigando os Turistas a se sujeitarem ao único serviço que lhes é oferecido no desembarque.

b) Passeios e viagens alternativas aos roteiros "tradicionais" não serão ofertados aos interessados, o que diminuirá o interesse destes pela cidade.

c) Muitos trabalhadores ficarão privados de conquistar honestamente recursos para si e para sua família.

d) As empresas operadoras dos cruzeiros começarão (já começaram aliás) a cancelar as paradas em Ilhéus, por conta da falta de interesse dos passageiros em função da oferta limitada de opções.

A pergunta que se deve fazer é: há espaço, numa cidade cuja vista é de decadência em todas as direções, para se abrir mão do único filão de atividade turística realmente lucrativo que lhe resta? O que ganha a cidade com a perda dos cruzeiros? Quem ganha com a proibição de acesso das Vans e dos Taxistas? Que justificativa há para isso?

Essa Cruzada dos Cruzeiros, que atende certos grupos de interesses econômicos, precisa parar imediatamente, sob pena de sufocar irreversivelmente o turismo desta cidade.

O Blog Sarrafo foi muito feliz, e eu termino esta postagem com uma frase de uma postagem de lá (leia aqui): Ilhéus está padecendo da ganância que matou a galinha dos ovos de ouro.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Dia do Tango

Ontem, 11 de Dezembro, foi o Dia do Tango!

Eu não me lembrei a tempo, mas faço minha homenagem tardia, admirador que sou desta dança que mistura drama e sensualidade numa harmonia ímpar.

Particularmente admirável do ponto de vista dos que, como eu, possuem pouco (ou nenhum) talento para esta Arte.

Resta-nos aplaudir.

Viva Argentina, preserve-se sua cultura, seu povo. Nossos “hermanos”, nossos adversários, nossos parceiros!

Aqui um pouco do Tango Clássico.



Aqui uma versão “modernizada”.



E aqui uma seqüência inesquecível com Al Pacino, do filme “Perfume de Mulher”

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Conquista do Governo do Estado

Há algum tempo há a convicção de que o TOPA é, na Bahia, o mais bem sucedido dos programas sociais do governo estadual.

Este espaço, que já dedicou, e certamente ainda dedicará, tantas críticas à gestão do PT no governo da Bahia, também não pode deixar de reconhecer os méritos que existem.

Os baianos podem se orgulhar de serem o estado brasileiro em que mais crianças frequentam as escolas: a pesquisa De olho nas Metas, divulgada ontem pelo movimento Todos pela Educação, mostra que o percentual dos baianos com 4 a 17 anos que está na escola é de 92,52%, enquanto a média nacional é de 91,43%. O estudo é feito com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Leia aqui e aqui.

O dados, que são de 2008, evidenciam que a renda familiar e o local da residência - zona rural ou urbana - influem na probabilidade de que o menor frequente a escola. Além disso, há mais crianças do sexo feminino e brancas entre as que estão matriculadas.

Parabéns ao governo do estado, ao pessoal do TOPA e a todo o povo da Bahia pela importante conquista. Mas nenhum trabalho está terminado. Há que se envidar esforços para incluir crianças e jovens que estejam fora desses perfis.

Afinal, 92,52% pode parecer muito. Mas é pouco para os 7,48% restantes!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Jorge Amado X Comandatuba

Interessante as notícias veiculadas de que as empresas Gol e TAM estariam transferindo parte de seus vôos para o aeroporto de Comandatuba. Leiam aqui.

O que se pode dizer a respeito?

Há quem diga que as companhias aéreas Gol e TAM tem interesse nas restrições impostas ao aeroporto Jorge Amado, e que depende apenas delas a volta à normalidade do aeroporto.

Infelizmente isso não se sustenta frente aos fatos.

Escolher espontaneamente operar em Comandatuba ao invés de Ilhéus não é obviamente a escolha mais inteligentes das companhias. Não há tantos passageiros para Comandatuba quanto para Ilhéus. As cargas precisam viajar por terra por mais quarenta quilômetros até chegar às aeronaves (ou sair delas e chegar aos seus destinos), o que encarece o preço dos fretes e aumenta o desinteresse das empresas que usam os serviços das companhias. É bobagem pensar que isso é um complô das companhias aéreas.

Ocorre que lá em Comandatuba há instrumentos, pode-se pousar à noite e com aeronaves de maior porte. Para pousar em Ilhéus durante à noite, dadas as atuais restrições do aeroporto, os custos com seguro tornariam a operação proibitiva. E é apenas esse o motivo que gera o interesse da Gol e da TAM pelo aeroporto de Comandatuba. Simples assim.

Tanto que, enquanto houve permissão para isso, elas mantiveram vôos noturno e operações com aeronaves de porte maior.

Houvessem instrumentos no aeroporto de Ilhéus para permitir tais operações, certamente as companhias prefeririam o velho Jorge Amado. Porque fica mais perto dos centros turísticos de Ilhéus e Itacaré, porque facilita o acesso por terra de cargas de frete, serviço que é contratado por empresas do Pólo de Informática, além de outras nas cidades de Itabuna, Itapetinga, Jequié e Vitória da Conquista.

Logo, a preferência das companhias seria pelo aeroporto Jorge Amado, porque facilita o acesso de cargas, e porque a quantidade de passageiros seria maior.

Mas não é possível. Ilhéus não foi contemplada pela Infraero com os instrumentos necessários. Nem pela ANAC com a conivência que se vê em outros aeroportos.

O problema do aeroporto de Ilhéus é basicamente formado por dois fatos distintos: por um lado a ANAC, com um preciosismo que, aparentemente, não se vê em outros aeroportos. Por outro, a Infraero se nega a instalar instrumentos de aproximação mais eficientes, como o VOR/DME ou o ILS (leia aqui).

No tocante à falta de investimentos por parte da Infraero, a atuação do governador do estado, que é do partido do Presidente, junto ao governo Federal, até agora não surtiu nenhum efeito prático. E de acordo com as declarações do próprio governador e do Secretário de Aviação, parece que não há mesmo força ou vontade política para resolver o problema.

A alternativa que se posa é operar em Comandatuba.

Para os empresários, custará uma hora a mais de transporte de cargas por terra. Em troca de poder usar a noite inteira para acomodar tudo nos porões das aeronaves. Porões, aliás, bem maiores, que comportam mais cargas.

Para as companhias aéreas, incluir um traslado de ônibus de Ilhéus até Comandatuba não é um custo proibitivo. Em troca do aumento do fluxo de passageiros em aeronaves que transportam mais pessoas e em horários mais convenientes.

E, evidentemente, o Hotel Transamérica, que ganha os slots das duas companhias, o que lhe valerá algum recurso financeiro, além de um aporte de hóspedes potenciais.

E a Ilhéus, já que as promessas não se realizaram, restará se conformar com o Velho Jorge Amado, operando aeronaves de pequeno porte, e apenas durante o dia. Até que venha o Novo Aeroporto.

Que, aliás, também não passa de uma promessa.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

As ameças à hegemonia do Google

Extraído do Blog do Nassif (leia aqui).


Do Caderno Link, do Estadão
As ameças à hegemonia do Google, o cão de um truque só

por Pedro Doria

Conversa inteligente, ainda mais sobre tecnologia, não se vê todo dia. Pois nesta semana que passou o New York Times hospedou uma em seu site. O moderador foi John Markoff, veterano repórter que cobre o Vale do Silício já faz quatro décadas. A ele se juntaram Fred Wilson, investidor em uma penca de empresas no Vale, e Ken Auletta, outro repórter de longa experiência, que escreve na revista New Yorker e que publicou faz pouco mais de um mês o livro Googled. Os três trataram, ora, do próprio Google.

Tanto Wilson quanto Auletta enxergam um mesmo sinal de alerta para o site de buscas favorito de todos. “Se você procura uma câmera”, pergunta o repórter, “vai preferir 20 mil links de resposta no Google ou as sugestões cuidadosas de 20 amigos em quem confia?” Segue o capitalista de risco: “Meu blog recebe mais tráfego vindo do Twitter do que do Google; Perez Hilton recebe mais visitas via Facebook do que por buscas.”

Perez Hilton é o rei da fofoca, um dos blogueiros mais populares dos Estados Unidos. E não é à toa que o Google tentou comprar o Twitter há pouco mais de um ano.

Sem esconder o mau humor, o presidente da Microsoft, Steve Ballmer, gosta de dizer que o Google é “cachorro que só conhece um truque”. Faz buscas como ninguém e, com seu sistema de propaganda direcionada, aprendeu a faturar fortunas um clique por vez.

Mas as ondas da internet pós-busca, o Google perdeu-as todas. GoogleVideo não deu certo, tiveram de comprar o YouTube. Compraram o Blogger porque não perceberam os blogs surgindo. Quando as redes sociais pareciam o futuro da web, lançaram o Orkut. Este pode até parecer muito grande quando visto cá da Marginal Tietê. Mas o sucesso no Brasil e na Índia só acentua o evidente: perdeu a corrida mundial em duas rodadas. Na primeira, para o MySpace; na segunda, para o campeão definitivo, Facebook.

Quando os olhos atentos do governo americano, sempre preocupado com monopólios, começaram a mexer com a IBM, ela já estava sendo passada para trás por companhias jovens do Vale. O mesmo ocorreu com a Microsoft, uma gigante que apenas 10 anos atrás parecia imbatível e hoje é uma distante segunda.

Sim, como não dizê-lo: o Google parece imbatível, hoje. Um portento que ameaça todas as empresas de mídia: gravadoras, estúdios de cinema, jornais, TVs. Parece destinado a comandar o mundo.

É só que o céu, no Vale do Silício, muda de configuração toda hora. Ao que parece, a maneira como as pessoas se informam na internet está mudando. Fazem menos buscas, ouvem mais indicações pelas redes sociais. A mudança é lenta no princípio, mas se concretiza num repente.

Para quem trabalha com conteúdo, a notícia é boa. As redes sociais são várias, este é um jogo no qual não há um único dominando. Variedade é bom.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Uma Folga com minha Pequena

Eu e minha pequena fortuna estaremos fora por uns dias. Férias na fazenda. Paz, sossego, campo, animais, passeios a cavalo e muita diversão nos aguardam. Devo estar de volta na terça que vem.

Bom fim de semana a todos!


Casa No Campo

Composição: Zé Rodrix e Tavito

Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa compor muitos rocks rurais
E tenha somente a certeza
Dos amigos do peito e nada mais
Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa ficar no tamanho da paz
E tenha somente a certeza
Dos limites do corpo e nada mais
Eu quero carneiros e cabras pastando solenes
No meu jardim
Eu quero o silêncio das línguas cansadas
Eu quero a esperança de óculos
Meu filho de cuca legal
Eu quero plantar e colher com a mão
A pimenta e o sal
Eu quero uma casa no campo
Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros
E nada mais

Dias Atribulados

Os meus dias nesta semana tem sido bastante Atribulados. Mas uma referência agradável eu preciso postar aqui.

Ontem tive a felicidade de embarcar num ônibus no Centro de Ilhéus para o Nélson Costa e - supresa! - o ambiente estava climatizado!

Ônibus com ar-refrigerdo é pouco, frente à tarifa que se cobra na cidade. Mas é digno de referência.

Falta equipar os demais veículos da frota, o Terminal de Integração e a Zona Metropolitana para que Ilhéus e Itabuna tenham seus sistemas de transporte público inteiramente integrados.

É pouco, mas já é um começo.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Ótima

Nada como um pouco de humor e sarcasmo para encerrar a noite.

Direto do Blog Cravo sem Canela, uma "homenagem" a algumas das empresas de ônibus que servem à região.

Cliquem aqui.

Mas faltou falar da Itapemirim! Já pegou 28 horas de viagem entre Itabuna e Campina Grande, com janelas fechadas e ar-condicionado quebrado?

Melô do Panetone

Direto do Blog do Nassif (leia aqui).

O MELÔ DO PANETONE

O Governador Arruda
Do Distrito Federal
Pegou pesado em propina
Mas desta vez se deu mal
Tem áudio e vídeo gravado
Com ele sendo flagrado
Na Polícia Federal

Ele já quebrou sigilo
De votação no Senado
Teve que renunciar
Para evitar ser cassado
E disse de cara-dura
Que mesmo sob tortura
Não confessava o pecado

Agora o bicho pegou
Depois que ele foi filmado
Recebendo grana preta
De delator premiado
E com a cara de besta
Pediu até um cesta
Pra colocar seus “trocados”

A polícia descobriu
Que sua administração
Tinha esquema de propina
Nos moldes do mensalão
Com compra de deputado
Com dinheiro arrecadado
Vindo da corrupção

Porém, Arruda alegou
Ter gente passando fome
Que o dinheiro recebido
Foi pra comprar panetone
Entretanto, a Federal
Não viu ação social
E nem bondade no homem

O placar do mensalão
Agora desempatado
Proíbe partido sujo
Falar doutro mal lavado
Vez que só faltava o DEM
Demonstrar como ninguém
Como se compra aliado.

Edmar Melo.