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terça-feira, 25 de agosto de 2015

No novo país não cabe o impeachment


Luis Nassif
Original aqui.


A entrevista à Folha do presidente do Itaú Roberto Setubal - condenando as manobras para o impeachment - ajudou a desnudar de vez um país velhíssimo, que teimava em se impor sobre o novo.

Seguiu-se às entrevistas do presidente do Bradesco Luiz Trabucco e da Cosan Rubens Omettto Filho.



Nos anos 80, Trabucco era um jovem executivo do Bradesco, frequentador ocasional do Bar do Alemão, teimando em lançar o produto capitalização no mercado; Setubal estava sendo preparado para substituir o pai, Olavo Setubal; e Ometto era o jovem promissor, filho de família rica, mas que fazia carreira como financeiro do grupo Votorantim.

Na época, os grandes grupos nacionais ainda eram acanhados, reunidos em torno da indústria de máquinas e equipamentos, da cadeia sucro-alcooleira e de um setor de empreiteiras que se especializara em grandes hidrelétricas. Tentativas de criar um setor de informática não deram certo.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

O protesto de domingo morreu, tecnicamente, antes de nascer.


Paulo Nogueira
Original aqui.



A causa mortis foi a NOG, a Nova Ordem da Globo, aquela que tira formalmente o apoio ao golpe.

A Globo nunca entra num jogo se pode perder. Ela apoiou os golpistas de 64 porque a vitória era certa, garantida pelos militares e pelos americanos.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Não defendo Zé Dirceu, tampouco a hipocrisia

Gostaria de ter escrito estas palavras. Mas não fui rápido e competente o suficiente. Mas Charles Bakalarczyk foi. Então eu as reproduzo.

Charles Leonel Bakalarczyk
Original aqui.

Muitos amigos questionam:

- Não consigo entender a tua defesa relativamente ao Zé Dirceu.

Esclareço: não sou defensor do Zé Dirceu (mas do seu direito de se defender, sim). Mais! Espero que os corruptos e corruptores sejam criminalmente responsabilizados, observadas as garantias da ampla defesa e do contraditório.



No campo político, sempre me opus aos métodos stalinistas do Zé Dirceu (embora reconheça seus méritos). E isso quando esse escrevedor ainda militava no PT!

sábado, 1 de agosto de 2015

O F1 com ventilador atrás

Brabham BT46B: o carro de Fórmula 1 que tinha um ventilador na traseira

Leonardo Contesin
Original aqui.


Depois do Tyrrell de seis rodas, a inovação tirada das brechas do regulamento para obter vantagem sobre as demais equipes foi o efeito solo. Depois de testar durante um ano a aerodinâmica de um carro-asa, a Lotus produziu o 78, o primeiro grande carro de corrida baseado no princípio da asa invertida para obter o efeito solo.

Com esse efeito, o aumento da velocidade do ar sob o carro gera uma queda de pressão, fazendo com que a pressão do ar sobre o carro o empurre para baixo, permitindo ao piloto fazer curvas em velocidades mais altas. Com essa vantagem, a Lotus já havia conseguido quatro vitórias e outros três segundos lugares até a sétima etapa da temporada. Seria difícil reverter a vantagem sem um carro minimamente parecido com o carro-asa de Colin Chapman.