Pesquisar

sexta-feira, 29 de março de 2013

Imbecil "politicamente correto"


Não é incomum encontrar o pensamento mais fascista travestido de defensor da moral e dos bons costumes. E não há privilégios: eles "se escondem" nas universidades, na imprensa, nas igrejas, nos órgãos de representação. E agoira, mais recentemente, na militância do Facebook e afins.

Não é tão fácil de os reconhecer. Mas com um pouco de atenção... vejam as dicas abaixo


O perfeito imbecil politicamente incorreto 

Cynara Menezes

Original aqui.

No Brasil, é aquele sujeito que se sente no direito de ir contra as idéias mais progressistas e civilizadas possíveis em nome de uma pretensa independência de opinião. Saiba como reconhecê-lo.

No Brasil, é aquele sujeito que se sente no direito de ir contra as idéias
mais progressistas e civilizadas possíveis em nome de uma pretensa 
independência de opinião. Saiba como reconhecê-lo.
Em 1996, três jornalistas –entre eles o filho do Nobel de Literatura Mario Vargas Llosa, Álvaro –lançaram com estardalhaço o “Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano”. Com suas críticas às idéias de esquerda, o livro se tornaria uma espécie de bíblia do pensamento conservador no continente. Vivia-se o auge do deus mercado e a obra tinha como alvo o pensamento de esquerda, o protecionismo econômico e a crença no Estado como agente da justiça social. Quinze anos e duas crises econômicas mundiais depois, vemos quem de fato era o perfeito idiota.

domingo, 24 de março de 2013

A Copa do Nordeste

Uma sabedoria ainda preservada no Nordeste: esporte é para ser diversão e alegria.

Salve Paraíba, salve Campina Grande.

Salve a Gloriosa Raposa!

quinta-feira, 21 de março de 2013

Ariano: Brasil, Universidade e Filosofia


Só quem já teve a oportunidade de experimentar sabe como é bom ouvir a jovialidade, a inteligência, o bom humor, a simplicidade e a erudição de Ariano Suassuna. Desta feita, falando em Brasília na 1ª Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional, proporcionou as delícias de sempre, e como sempre alfinetou instituições do status quo nacional.

Ariano Suassuna prende a atenção do público com histórias que viveu pelo país


Marcelo Brandão
Repórter da Agência Brasil

Original aqui.

Ariano Suassuna na 1ª Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional
Brasília - Por cerca de uma hora, o escritor paraibano Ariano Suassuna prendeu a atenção do público durante palestra, nessa quarta-feira (20),  na 1ª Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional, em Brasília. O autor de uma série de romances, entre eles Auto da Compadecida, valorizou a cultura brasileira, divertiu o público com histórias que viveu e ouviu pelo país e reivindicou o Brasil como berço de sua própria manifestação cultural.

Os jesuítas trouxeram uma contribuição maravilhosa ao teatro, mas quando aqui chegaram, já encontraram o teatro. Já encontraram uma música, uma dança. A cultura brasileira vem de muito antes do ano de 1500”, disse à plateia, que teve a presença do presidente em exercício, Michel Temer, e dos ministros da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, e da Aquicultura e Pesca, Marcelo Crivella. A conferência tem por objetivo discutir a reformulação da Política Nacional de Desenvolvimento Regional.

terça-feira, 19 de março de 2013

30 anos do Tema

O tema da Vitória, composição de Eduarto Souto Neto, acaba de completar 30 anos.

Abaixo cenas da primeira vez em que a Rede Globo o exibiu: Grande Prêmio do Brasil de 1983. Vitória de Nélson Piquet. Eu me lembro da corrida, mas confesso que não me lembro do tema ter sido tocado.

Legal para relembrar, ou para apreciar, caso não se tenha vivido aqueles tempos.



Uma curiosidade: Alain Prost já foi agraciado duas vezes com o tema da Vitória. É que ele tocava para os vencedores do GP do Brasil, e Alain venceu em 1984 e 1985.

sábado, 16 de março de 2013

Boff: sobre o Papa Francisco

Eu não partilho da Fé católica de Leonardo Boff (sim, ele ainda é um Católico, ainda que auto-excomungado em função do matrimônio), mas entendo que instituições religiosas desempenham um papel muito importante na vida de muitas pessoas, e particularmente a Igreja Católica ainda é uma referência moral e ética aqui no Brasil, com seus 134 milhões de fiéis.

Assim, e por estes motivos, gostaria muito de partilhar da Fé que Leonardo manifesta abaixo. Tomara mesmo que estejamos na iminência de um Papa Francisco, que busque em seu mais precioso santo (leia aqui) as referências humanas, filosóficas e, porque não dizer, cristãs. Porque Francisco, concordo com Boff, não é mesmo um mero nome. É muito mais que isso.

Originam aqui.

O Papa Francisco, chamado a restaurar a Igreja



Francisco não é um nome. É um projeto de Igreja pobre, simples, evangélica e destituída de todo o poder

Leonardo Boff


14/03/2013




quinta-feira, 14 de março de 2013

Aos Evangélicos, sem muito carinho


Desabafo de um cristão, não evangélico.

Este texto é de um ex-estudante da UESC, com quem tive o prazer de dividir a sala uns punhados de vezes. Um cidadão que luta por um transplante de rim, e aguarda com Fé a sua oportunidade. É um pequeno alerta a certos grupos religiosos que teimam em querer submeter tudo e todos aos seus próprios dogmas.

Oito parágrafos, algumas lições.

Por Josenaldo Matos



Caro amigo evangélico, quando você me chama de pecador (essa é a palavra mais leve que você usa), você me ofende (ou ao menos tenta, mesmo sem perceber). 

Quando me julga de acordo com a SUA crença, e tenta me dizer o que devo fazer, como eu devo agir, você tenta interferir no MEU livre arbítrio. Isso me deixa chateado, algumas vezes até constrangido.

Mas, quando você concorda e ajuda algum pastor a legislar de acordo com SEUS princípios, você está definitivamente interferindo em MINHA vida. Não está cuidando da sua, mas da minha, vida. E isso me deixa puto da vida!

segunda-feira, 11 de março de 2013

Morre o Barão Fittipaldi


Morreu Wilson Fittipaldi, o "Barão". O pai de toda esta folia nacional que é o automobilismo do Brasil. E que pode estar pertinho de morrer também.

Barão.


Flávio Gomes

Original aqui.

O Barão Morreu.

Tinha 92 anos o pai do Emerson, do Wilsinho e do automobilismo brasileiro.

Não sejamos menos do que sinceros nessa hora. Não fosse Wilson Fittipaldi, o Barão, o Brasil não seria coisa alguma no automobilismo.

Fundador da CBA, foi Fittipaldi quem criou as Mil Milhas Brasileiras, inspirado na Mille Miglia italiana, e foi ele quem popularizou as corridas pelas ondas da rádio Panamericana, depois Jovem Pan.

O "Barão" e sua paixão: carros de corrida
Foi ele quem transmitiu as aventuras de Chico Landi no GP de Bari no fim dos anos 40, sem nem saber se o som estava chegando ao Brasil.

quinta-feira, 7 de março de 2013

A Ponte e a Praça: uma sugestão

Não resta dúvidas que a cidade de Ilhéus precisa urgentemente de uma nova Ponte que interligue a zona sul (comumente referida como Pontal) ao centro da cidade.

As promessas se avolumam, mas não se tornam prática. Talvez um dia. Mas ainda parece distante demais. Os políticos parecem indispostos demais. As pessoas parece inertes demais.

Por ora é necessário se virar com o que se dispõe. Que efetivamente não é muito.

Todavia, algumas idéias merecem ser tentadas; melhor pecar por ter tentado e falhado do que pelo conformismo. Recentemente a prefeitura está isolando uma das faixas na Av. Lomanto Júnior, reservando-a ao transporte público (ônibus, taxis e vans) mas aparentemente isto não adiantou muito frente ao problema. Para muitos, tornou as coisas ainda piores.

A Nova Ponte resolverá parcialmente o problema, e por isso ela é tão desejada por todos os ilheenses. Entretanto é forçoso reconhecer que o problema não está na "velha" ponte. Ou pelo menos não está apenas nela.

Basta ver que o engarrafamento não se dilui depois da Ponte, mas apenas após a descida da Rua Maria Quitéria, que pode ser vista na Figura abaixo.

No final desta rua há a enorme Praça Cairu, de onde se distribui o tráfego para diferentes ruas do centro da cidade, sendo de volume particularmente significativo os veículos que se dirigem à Av. Aurélia Linhares, Rua Eustáquio Bastos, Marquês de Paranaguá, Araújo Pinho e Rua Tiradentes (Rua da Linha).

Na Figura, estas vias aparecem claramente.

Praça Cairú e suas múltiplas saídas

Nos horários mais confusos, que tipicamente são os horários de início de expediente, o trânsito volta a fluir com mais rapidez a partir da Praça, exceto para os carros que adentram na Rua Eustáquio Bastos e Marquês de Paranaguá.

Nestas ruas o problema é a procura por vagas de estacionamento, sempre inexistentes, bem como a espera por automóveis que manobram com dificuldade para conseguir ocupar uma das raras vagas disponíveis.

A esta espera ainda se soma o tempo cobrado pelos semáforos, que precisam dar passagem aos pedestres (são três cruzamentos com faixas de pedestres) bem como aos veículos que trafegam vindos da Av. Aurélia Linhares, e cruzam pela Praça em direção às ruas 7 de Setembro, Joana Angélica ou Maria Quitéria.

O engarrafamento é mosntruoso, com muitas outras causas além destas, e não é efetivamente um problema fácil de resolver, principalmente sem a nova Ponte. Contudo, talvez se possa amenizá-lo um pouco, com medidas que podem ser suportadas pelo combalido orçamento da Prefeitura.

Basicamente o problema possui 3 principais causas distintas.

a) Os carros não conseguem transitar rapidamente nas ruas Eustáquio Bastos e Marquês de Paranaguá, o que acaba retendo veículos na Praça.

b) Os veículos que saem da Av. Aurélia Linhares e que não se dirigem à Rua Tiradentes forçam um tempo adicional de semáforo, retendo todo o trânsito, para que cruzem a rua.

c) Os pedestres necessitam de interrupções muito frequentes nos semáforos, a fim de que todos possam atravessar com segurança. É importante observar que se trata de três faixas de pedestres, com seus respectivos semáforos: um na rua Eustáquio Bastos, outro na rua Marquês de Paranaguá e mais um na rua que dá acesso à Av. Aurélia Linhares.

A figura abaixo permite se vizualizar onde estão cada uma das faixas de pedstres, bem como cada uma das vias mencionadas aqui.

A fim de se amenizar o problema na Praça Cairu, há 3 medidas que podem ser tomadas, cada uma delas sem demandar grandes esforços financeiros.

a) Os estacionamentos nas ruas Eustáquio Bastos e Marquês de Paranaguá devem ser proibidos. A quantidade de automóveis que conseguem vagas de estacionamento naqueles espaços não é tão grande, ao passo que o transtorno causado é imenso. Devem ser levados a estacionar em local mais afastado. Com isso os veículos fluirão melhor da Praça Cairú para estas vias.

b) O acesso de veículos vindos da Av. Aurélia Linhares deve ser obrigatório no sentido à Rua Tiradentes, de forma que eles não cruzem a rua, e assim não seja necessário reter o tráfego em toda a Praça. Isto pode ser feito com o posicionamento de Gelo Baiano, ou coisa que o valha, conforme mostrado no mapa abaixo.

c) As faixas de pedestres devem ser mais largas, tendo o dobro ou o triplo da largura atual, de forma a acomodar mais pedestres de cada vez. Assim pode-se interromper o tráfego com menos frequência, já que uma quantidade maior de pedestres poderá atravessar a cada instante.


Quando estas medidas forem implementadas se terá menos tempo de interrupção de tráfego por conta de semáforos, bem como menos veículos parados nas ruas Eustáquio Bastos e Marquês de Paranaguá. Isto permitirá o trânsito da Praça fluir mais rapidamente, desafogando um pouco todo o tráfego que se amontoa desde a Av. Lomanto Júnior.

Claro que estas medidas não resolverão o problema totalmente. Fosse possível substituir parte da praça por um elevado, ou preferencialmente um Viaduto, então com certeza se poderia fazer um cruzamento mais inteligente ali. Só que estas medidas demandam um investimento que a Prefeitura de Ilhéus não dispõe, e não parece que vá dispor num horizonte razoável.

Não são medidas decisivas; são medidas paleativas. Ações que viriam para se somar a muitas outras, a fim de que o trânsito possa ser ao menos viável, e que se possa aguardar até que a velha Nova Ponte se torne mais que um sonho.

quarta-feira, 6 de março de 2013

PT e a Mídia: não é para vencer


Sobre como a briga da velha mídia com o PT acaba sendo um equilíbrio de Nash, em que um não pode fazer nada para vencer o outro e vice-versa, tendendo assim a permanecer em suas posições de conforto. Muito conforto.


PT X Velha Mídia: um caso de amor!


Alexandre Tambelli

Original aqui.

Nós vivemos uma realidade cômoda. O PT chegou ao poder e não encontrou o contraponto, a oposição política.

Por outro lado vem a velha mídia e quer se tornar a oposição política que o PT não encontrou no seio da própria política.

Concentrada em 4 grandes grupos, imprensa é oposição dos sonhos do PT


A velha mídia faz de tudo para que não se faça uma Lei de Médios e o PT faz de tudo para que não seja posto em prática uma Lei de Médios, porque ele está ganhando dividendos eleitorais sem oposição partidária e sem diferentes modos de compreensão da realidade. A velha mídia diariamente atravessa o carro na frente dos bois e cria uma divisão: pró-PT e anti-PT. Mas, o anti-PT é parcela pequena em relação aos 100% possíveis de eleitores, então, fica como está que o PT agradece. A velha mídia não acerta nos prognósticos e o PT vai ganhando as eleições.


segunda-feira, 4 de março de 2013

Zico

Eu não tenho idade o suficiente para poder ter assistido o desempenho de Pelé, Garrincha, Leônidas, Zizinho. Mas já tenho idade o suficiente para ter sido deleitado com o talento de alguns gênios que o Futebol produziu aqui no Brasil.

Foram muitos. Mas sem dúvidas há um que foi maior. Que se alinha entre os mestres da bola de todos os tempos.

E que doravante ultrapassou a casa de 60 anos. Que agora conta netos. Que há muito é História, a mais bela das páginas.

Zico.