Ainda bem.
Eram geniais, no seu pastelão simplório. Didi, Dedé, Mussum e Zacarias. O humor leve dos anos 70 e 80. Didi, que sempre teve os papéis principais, na verdade estava, em talento, no mesmo pé que os demais. Apenas tinha mais espaço.
Brigas vieram, se foram, e vieram de novo. Com o tempo fui descobrindo que o mundo deles não era tão alegre e pueril quanto eu via na TV. Descobrir isso fez meu mundo ficar menos bonito. Menos criança.
Depois aprendi a viver as realidades separadas. Os Trapalhões são os quatro palhaços circenses sem pintura, que faziam meu domingo de criança mais feliz. Os atores, que existiam fora de cena, estes não me interessam.
Aqui Didi e Mussum fazem um pout-pourri genial com músicas brasileiras.
E com Zacarias, a filha do seu Faceta.
Renato Aragão, sozinho, vivendo o genial Aparício. A voz que o aconselha é de Mauro Gonçalves, o Zacarias.
E a melhor cena do melhor filme entre os vinte e três que eles quatro fizeram juntos: Os Saltimbancos Trapalhões.
Quem não viu, merece. Quem viu não esquece.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente aqui