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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Engenho da China

Os meus parcos conhecimentos de física dão conta de que a energia usada para frear e acelerar as máquinas respondem por uma fatia gigantesca dos custos do transporte público.

De fato, imaginando um metrô como o de New York, que pode alcançar até 88 km/h, a energia necessária para acelerar toda aquela massa de metal não é desprezível. E isso precisa ser feito a cada parada.

Vem da China, e está demonstrada no vídeo abaixo, uma idéia muito interessante. Os engenheiros propoem um novo conceito de transporte ferroviário em que o trem não precisa parar na estação e, assim,  seus sistemas de frenagem e seu consumo energético possam ser substancialmente poupados.

Além disso, o tempo perdido em desaceleração, parada para embarque e desembarque e reaceleração pode ser totalmente suprimido.

A idéia, surpreendentemente simples, é manter uma cabine mais leve - cuja estrutura ficará fixa e suspensa - na estação de embarque e desembarque. O trem passa por baixo e, sem a necessidade de parar, se conecta a esta estrutura, ao mesmo tempo em que se desconecta de uma outra cabine similar. Passageiros podem usar a cabine para embarque e desembarque até que o próximo trem passe pela estação, quando a operação se repete.

Talvez este sistema não possa ser usado em todas as cidades, e certamente também não servirá para todas as estações, já que partem do princípio de que a quantidade de pessoas que embarcam e/ou desembarcam é proporcionalmente pequena, comparada à capacidade do próprio trem. Não obstante, provavelmente servirá muito bem para estações em que a quantidade de passageiros seja usualmente pequena. É um sistema que poupa tempo e energia.

A natureza agradece, e a humanidade também.

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