Chegada da Indy 500: finalmente o rosto feio no troféu |
Depois de doze tentativas, em que de tudo acontecia, desde erros seus ou da equipe até problemas mecânicos e bandeiras amarelas em horas improváveis e desastrosas.
Parece que os orixás não queriam. E ontem, finalmente, quiseram.
O melhor piloto baiano de todos os tempos alcançou uma das glórias máximas do automobilismo mundial: Tony Kanaan é o vencedor das 500 Milhas de Indianápolis.
Uma corrida em que ele esteve sempre entre os primeiros, mas pacientemente aguardando a oportunidade certa, já que seu equipamento ligeiramente inferior ao dos pilotos da Andretti não lhe daria mais do que uma chance.
E Tony a agarrou. Uma relargada a 5 voltas do fim, e o baiano toma a ponta. Era só segurar o ímpeto e a força dos adversários, que estavam melhor equipados. Mas não foi necessário: desta vez o olhar dos Orixás haviam recaído sobre ele.
Um acidente com Dario Franchitti, e a prova é encerrada com bandeira amarela, vendo um Tony chorando e vencendo. Uma das cenas mais emocionantes que não vimos por conta da falta de sensibilidade da TV Bandeirantes.
Mas isto importa pouco.
Tony vai finalmente colocar seu "rosto feio" no troféu.
Uma vitória linda, de um esportista que é brilhante, que tem uma carreira brilhante, e que é um grande vencedor. Mas que ainda não tinha esta conquista.
Agora sua História tem a cereja que faltava no bolo. Tony Kanaan está inscrito entre os maiores de todos os tempos.
A vitória nas 500 Milhas dá ao vencedor o direito de tomar leite, ao invés de champanhe.
Não sei se dendê com leite funciona bem na culinária.
Mas, nas pistas, é a mistura mais perfeita.
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