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terça-feira, 2 de julho de 2013

Dilma não cai sozinha

A queda da popularidade da presidenta Dilma é algo alarmante para o PT.

Todavia, isso não significa que as coisas estejam melhores para outros partidos. Na oposição também houve baixas significativas.

Efetivamente, todos os governantes: prefeitos, governadores e, claro, a presidenta, saíram perdendo.

PT e PSDB lutam entre si mas apanham juntos nas ruas
Neste cenário, apenas políticos que estão momentaneamente alijados do poder puderam gozar do anonimato e, assim, permanecerem intocados. Caso de Marina Silva e Lula.

Avaliação de prefeitos e governadores despenca após protestos


De Carta Capital

Original aqui.

Em São Paulo e no Rio, manifestações abalaram as imagens de Fernando Haddad, Geraldo Alckmin, Eduardo Paes e Sergio Cabral

Após a onda de protestos que tomaram as ruas do País no mês de junho, a popularidade dos prefeitos e governadores de São Paulo e Rio de Janeiro despencaram. É o que aponta uma pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira 1º. Os resultados acompanham a situação da presidenta Dilma Rousseff, que teve queda brusca de popularidade e intenções de voto desde o início das manifestações. Em três semanas, a avaliação da população sobre a gestão de Fernando Haddad (PT) caiu 16 pontos e a de Geraldo Alckmin (PSDB), 14. No Rio, Sergio Cabral (PMDB) tem a pior aprovação de todo o mantado: despencou 30 pontos e atingiu 25%.

O governador tucano tinha 52% de avaliação positiva no dia 7 de junho, véspera dos protestos. No dado mais recente, ele aparece com 38%. O governador foi bastante criticado em razão da violenta ação de sua Polícia Militar contra os manifestantes quando eles pediam o cancelamento do reajuste da passagem de ônibus. O índice de reprovação - – aqueles que consideram o governo ruim ou péssimo – aumentou de 15% para 20%.

O episódio atingiu também o prefeito da capital, que tinha 34% de aprovação há três semanas e hoje aparece com 18%. O número de eleitores que reprovam a gestão petista subiu de 21% para 40%.

Apesar da imagem abalada, o instituto apontou que, ao longo dos dias de manifestações, os paulistanos ficaram menos críticos aos governantes. No dia 18 de junho, 51% avaliavam o desempenho de Alckmin diante dos protestos como ruim ou péssimo. Esse índice caiu para 39% em 21 de junho e, em seguida, para 33% na última pesquisa.

O fenômeno se deu de forma semelhante com Fernando Haddad, que tinha seu comportamento avaliado de maneira negativa por 55%, passou para 50% e agora por 44% dos entrevistados.

Rio. O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral despencou 30 pontos desde sua melhor avaliação na série Datafolha, em novembro de 2010. Na sexta-feira 28, Cabral atingiu 25% de avaliações boas ou ótimas, a menor desde o início de seu mandato, em 2008. A soma de ruim e péssimo é maior, 36%.

O prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes (PMDB), também viu seu índice de aprovação cair: tinha 50% em agosto de 2012 e chegou a 30%. O índice de desaprovação passou de 12% para 33%.

2 comentários:

  1. CANDIDATURAS AVULSAS JÁ!
    OS NOSSOS PROBLEMAS RESIDEM NOS PARTIDOS, QUE SÃO FORMADOS POR POLÍTICOS PROFISSIONAIS!

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  2. Candidaturas sem filiação partidária JÁ!

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