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sábado, 14 de julho de 2012

Aos doze

Há um filme que eu assisti ainda (quase) criança que faz uma brincadeira legal com o trânsito entre nossas vidas na infância e na idade adulta.

Em Big ("Quero ser Grande", no Brasil), um menino de doze anos pede a uma máquina de desejos para ser adulto. Um sonho que, aos doze, eu também acalentava. Todos acalentamos.


Ocorreu que, no dia seguinte, ele se surpreende ao ver que seu desejo tinha sido atendido. Todavia, as coisas não acontecem exatamente como ele pensava: sua mãe não o reconhece e o expulsa de casa, e ele descobre que precisa sustentar a si mesmo. O personagem interpretado por Tom Hanks erra um pouco, e acaba por ir trabalhar numa fábrica de brinquedos. 


A boa direção e a atuação sempre destacada de Hanks são ingredientes que recomendam o filme.

Mas é ficção, já que não é possível este trânsito instantâneo entre nossa infância e nossos anos mais maduros. Coisa de cinema.

Ou não. A Criatividade sempre surpreende.

Jeremiah McDonald gravou um vídeo aos 12 anos. Ali ele imaginou o que ele gostaria de dizer e perguntar a si mesmo 20 anos mais tarde. E que perguntas ele, vinte anos depois, gostaria de fazer a si mesmo.

Construiu um diálogo muito interessante. Que começa com críticas ("Você está diferente" "Menos cabelos").

Mas evolui para uma conversa muito construtiva, que explora alguns aspectos da temporalidade de forma a deleitar o mais exigente dos filósofos.

Seria bom ouvir, hoje, conselhos que eu me daria quando tinha 12 anos.




Quem não gostaria?

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