Uma homenagem honesta, mostrando os acertos e os erros, as ações grandiosas e mesquinhas, o esportista e o homem. Que fez muito, tanto mais que qualquer outro.
Para mim o melhor foi Fangio, a julgar pelos relatos e pelos números que tem. Mas entre os pilotos que eu tive o prazer de ver correndo, não há nenhuma dúvida. Nem para mim nem para a maior parte das pessoas: Michael Schumacher.
Há quem diga que ele não teve adversários. Acontece que ele simplesmente destroçou todos os adversários: estreante, convenceu Nelson Piquet de que não poderia competir contra ele e aposentou o brasileiro. Nos anos seguintes bateu-se, ainda que inexperiente e com equipamento inferior, contra Alain Prost e Ayrton Senna. Quando Senna se vai, no fatídico 1o de Maio de 1994, o brasileiro já assistia Michael abrir 20 pontos de vantagem no campeonato. Estava sendo impiedosa e inexoravelmente superado.
E assim foi em toda a sua carreira: adversários surgindo e sendo demolidos. Mika Hakkinen, que chegou a ser mais rápido que Ayrton na Mclarem. David Coulthard, Rubens Barichello, Juan Montoya, Kimi Raikkonen. Todos poderia ter sido muito mais do que foram. Mas todos foram implacavelmente apagados pelo Gênio.
Um cara que apenas fazia bem como nenhum outro o que mais amou fazer na vida.
Just drive.
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