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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Ba e VI 2013: ou vai ou racha

O ano de 2012 está encerrado, em termos esportivos, para a dupla Bahia e Vitória.

Este comemorando o acesso, enquanto aquele comemora o não-decesso. O que, a princípio, parece pouco, a se medir as tradições dos dois clubes. Todavia, tais tarefas revelaram-se hercúleas para quem viu os respectivos dramas se desenrolarem até a última rodada dos campeonatos brasileiros das séries A e B. Foi muita Sorte que manteve Bahia e Vitória na série A em 2013.

Ambos precisam pagar pelos seus êxitos à Sagrada Colina.

Agora a dupla BA-VI tem um ano decisivo pela frente. 2013 pode ser o ano da redenção do futebol da Bahia.

Ou de mais uma derrocada.

2013: redenção ou derrocada

Ambas as equipes disputarão o Campeonato Baiano, a Copa do Nordeste e a Série A do Campeonato Brasileiro, além da Copa do Brasil. A quantidade de receita é bastante vultosa: da televisão, de patrocinadores e de público em seus estádios, já que há a perspectiva de as equipes se enfrentarem em quase todos esses torneios. Na Copa do Brasil é improvável, mas pode acontecer.

Isso dá ao Bahia a chance de reformular sua equipe, cujo planejamento em 2012 se revelou desastrado. Haverá dinheiro para boas contratações e haverá a perspectiva de usar a nova Arena Fonte Nova para mandar seus jogos com a força de sua torcida.

No Vitória a missão é mais complexa, já que 2012 revelou mais do que simples erros de planejamento. Há indícios de problemas seríssimos de gestão. A diretoria do Vitória mostrou seguidamente uma instabilidade que rapidamente contagiou a equipe. Primeiro, comprometendo seu desempenho na fase final do campeonato estadual, o que custou o título. Poucos meses depois, no campeonato nacional, repetiram a proeza. Este último descontrole custou o tão sonhado título nacional e quase custa o próprio acesso, que não foi perdido por um detalhe muito pequeno. Seria o maior vexame da história do Clube.

O Vitória precisa tirar muitas lições de 2012.

Contudo, apesar de haver muito mais a ser feito em 2013, há também muito mais recursos. Assim, com certeza haverão mais oportunidades mas, também, menos espaço para erros. Não esquecer: a sorte é muito volúvel. Se em 2012 mostrou-se maternal para Bahia e Vitória, e muitos erros foram perdoados, em 2013 ela pode ser madrasta. Tomara tenham aprendido a Lição.

Ou vai ou racha.

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