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sábado, 26 de março de 2011

Vettel de novo

Ano passado eu vaticinei a conquista de Sebastien Vettel (porque alguns pronunciam Fettel?) com vários meses de antecedência. Confiram aqui.

Foi pura sorte, é verdade. Até porque eu mesmo duvidei que o jovem alemão chegasse lá, até as voltas finais da última corrida. Até então eu apostava em Alonso. E antes disso, em Webber.

Mas agora é diferente. Vettel está desfilando. Apenas isso. A prova de logo mais, em Melbourne, será, com sorte, uma luta muito dura entre todos os demais, que assistirão o garoto guiar tranquila e entediantemente em direção à vitória.

Porque o menino botou quase um segundo (0,866s) na concorrência. É um piloto excepcional, com pinta de se tornar um dos gênios da História, que está conduzindo um carro excepcional, mais uma obra de arte concebida por um dos gênios da História.



Seu colega de equipe, piloto da casa, que seria único com equipamento suficiente para fazer-lhe a devida oposição, parece pouco à vontade. Talvez Webber esteja sentindo o enorme peso psicológico de ter se aventurado numa bicicleta e comprometido sua performance nas últimas corridas do ano passado. Talvez esteja sofrendo com a pressão de recomeçar do zero a caminhada rumo a um título que esteve tão perto em 2010. E que pode jamais estar tão próximo novamente.

Talvez. Mas eu penso que é mais simples. Vettel simplesmente está melhor. Mais à vontade com a equipe e com o carro. Rápido e arrojado, agora com o título de campeão ele ainda contará com a tranquilidade necessária para caminhar sem sustos rumo ao bicampeonato mundial.

Deve conseguir.

É cedo para apostar, eu sei. Mas segurar o alemão parece tão difícil quanto deter as correntes maritmas.

Uma força da Natureza.

Um comentário:

  1. Que saudade do tempo em que o principal "compromisso" do domingo era a F-1. Lembro-me que nos reuniamos no clube ou no salão de festas do condomínio para assistir as corridas do Senna, fazer churrasco e brincar com as crianças.

    Depois do Piquet e do Senna, nossa esperança era o Massa, mas a Ferrari enterrou essa perspectiva quando, no GP da Alemanha de 2010, determinou que deixasse passar o Alonso alguns metros antes da chegada. Aquela atitude foi uma ducha fria no piloto brasileiro. Massa tentava se recuperar do acidente de 2009, na Hungria, e seria (salvo engano) sua primeira vitória depois do trágico acidente. Enfim, a Ferrari, com essa ridícula e antiesportiva atitude, praticamente findou a carreira do Felipe Massa na F-1.

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