Subúrbio de Havana |
Além disso, a matéria chama a atenção para alguns aspectos. Em primeiro lugar, ao contrário de promover a igualdade, o status quo do governo cubano hoje é provavelmente um elemento que aumenta, e muito, a desigualdade social, ainda que paradoxalmente mantenha também uma estrutura de seguridade mínima. Isto acontece porque o estado possui uma quantidade cada vez menor de recursos para financiar os programas de saúde e educação, bem como para manter a folha de Pagamento. A matéria dá conta de mais de 500 mil demissões do serviço público nos últimos meses. Com a economia estagnada, estes se juntam a toda a crescente legião de desempregados do país.
A pobreza cresce enquanto a população envelhece |
Cuba necessita de uma série de mudanças em sua economia, mas todas elas carecem de um grande aporte de capital, e este dinheiro simplesmente não existe na ilha. A produção econômica é praticamente inexistente: Cuba já foi um grande produtor de Cana de açúcar, mas hoje mal garante o próprio sustento, e a indústria do Turismo é incapaz de sustentar as necessidades econômicas de qualquer sociedade. Ao mesmo tempo, a infra-estrutura do país - portos, aeroportos, estradas, energia, etc. - está completamente sucateada. Como não há a possibilidade de se atrair capital externo, uma imposição do próprio modelo de organização do estado comunista cubano, o futuro reserva um duríssimo confronto, no qual o governo comunista estará apoiado em terreno cada vez mais pantanoso.
Propaganda oficial |
A matéria do The Economist convida os que ainda apostam na eficácia da revolução cubana a juntar suas recordações de uma revolução que acabou e está atordoadamente tentando encontrar uma maneira de sair de cena dignamente. Ou pelo menos discretamente. O povo cubano, que um dia tomou as rédeas de seu destino ao conduzir a Revolução comunista, precisa fazer a mesma coisa novamente.
Um paradoxo interessante: superar a Revolução para salvar as conquistas da Revolução.
Enquanto isso, alguns governantes brasileiros "marcham" com o país continental nessa direção.
ResponderExcluirHá muitos iludidos que pensam que não há miséria em Cuba e que o sistema educacional e os serviços de saúde são excelentes. Isto tudo é falsa propaganda. Tide a oportunidade de estar em Cuba por cinco vezes, por motivos profissionais, assim como estive em outros 56 país e o único em que realmente tive dó do povo foi em Cuba. Lá também desejei ver os irmãos Castro enforcados em praça pública por imporem tantos flagelos aos cubanos.
ResponderExcluirSó um degenerado comunista caviar e coxinha socialista com a pança cheia afirma burramente que Cuba é um dos "melhores indicadores sociais do planeta"! Cuba frente a Alemanha e Japão é uma MERDA PODRE!!! Por isso que fugiram 2 milhões de cubanos para o "capitalismo" americano e por isso até os miseráveis do Haiti, vizinho de Cuba a uns 380 quilómetros, preferem viajar 2000 mil quilómetros para o "capitalismo" no Brasil e não vão pra merda socialista em Cuba!
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