Porque a HRT possui um cockpit que simplesmente não conta como algo competitivo. E a equipe busca um piloto que tenha muitos dólares a mais que Rubens, ainda que talento de menos.
Finda-se a carreira de um piloto rápido, competente e muito corajoso. Coragem que ele demonstrava, mesmo depois de 19 anos e mais de duas centenas de grandes prêmios disputados.
Rubens Barrichello corajosamente superando Schumacher no GP da Hungria em 2010 |
Finda-se uma carreira de respeito. Rubens Barrichello junta-se a um seleto grupo de pilotos que se destacaram da história da Fórmula 1. Não um gênio, seguramente. Mas um piloto rápido, competente e honesto. Viveu 19 anos sob a intensa pressão das corridas de Fórmula 1. Ganhou corridas, disputou campeonatos, protagonizou ótimos momentos. Merecia ter conquistado um título, mas o destino não quis assim.
O que fica na história de Rubens Barrichello não são os números - expressivos, diga-se - nem tampouco as desavenças com Michael Schumacher, com a Ferrari, com Eddie Jordan. Fica a imagem de um piloto que desfilou muita constância e competência por longos 19 anos, quase 3 centenas de Grandes Prêmios. Fica o sorriso e a simpatia.
Fica a emoção que tantas vezes se viu estampada em seu rosto em cada momento de vitória, em cada momento de frustração. Barrichello viveu intensamente a categoria máxima do automobilismo. Coração antes de tudo. Como em sua primeira vitória em 2000.
Foi o último piloto brasileiro a vencer corridas, ainda em 2009. Foi o último a disputar um campeonato mundial, no mesmo ano.
Agora vai pegar o capacete e tomar outro rumo. Pode ir para os Estados Unidos correr nos ovais, ou de Turismo. Ou vir para o Brasil. Ou arrumar alguma coisa na Europa.
Não é fácil saber. Mas numa coisa pode-se apostar. Rubinho não terminou ainda. Sua carreira seguirá por outras paragens. Ainda ouviremos falar muito dele.
Quem viver, verá.
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