A quantidade de dinheiro é pequena. Por isso, o tempo da publicidade é curto. Mas dá uma pálida idéia de o quanto este governo é "democrático" e "aberto ao diálogo".
Já são dois meses de salários cortados, numa atitude violenta e arbitrária, devidamente condenada pela Justiça. Ocorre que este governo "democrático" ignora solene e impunemente as determinações do Poder Judiciário.
Os professores estamos endividados, sem condições de adquirir os bens mais básicos. Ainda assim permanecemos, enquanto resistimos, em plena luta. Não parece razoável supor, como quer o Governador, que é uma greve "sem motivo".
Professores podem ter uma série de defeitos. Mas não somos estúpidos. Estamos, junto com nossos cônjuges e nossos filhos, pagando um preço altíssimo pela chantagem truculenta do Governador contra nós, contra nossas famílias, contra as Universidades Estaduais.
Tomara que esta luta não seja em vão. Tomara que consigamos que os baianos tenham suas universidades públicas, gratuitas e de qualidade para seus filhos e netos.
Enquanto houver força, resistamos todos. Esta luta é de todos nós.
Comovente. Mas não adiantará nada. Vão voltar com o rabinho entre as pernas.
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