Houve disputas interessantes por posições intermediárias, com méritos para os tiradores de leite de pedra Pastor Maldonado e Fernando Alonso, que brigaram contra feras teimosas e desobedientes, os carros da Ferrari e da Williams, respectivamente.
Senna X Massa: desempenho pífio termina de forma bizarra |
O desempenho de Alonso e Maldonado tornou ainda mais infernal a existência dos dois brasileiros da categoria, os seus respectivos segundos pilotos. Os dois, fazendo um pouco o papel dos trapalhões da corrida, ainda conseguiram se encontrar na pista, num acidente bizarro que aconteceu enquanto disputavam uma impressionante décima quarta posição.
Também os pilotos da Sauber, Kamui Kobaiasshi e Sérgio Perez, fizeram corridas memoráveis. O bicampeão Sebastian Vettel mostrou alguma qualidade quando pôde e foi só.
Bruno Senna, o Senna B, não mostrou nenhuma qualidade especial para fazer frente a Maldonado na equipe, exceto talvez a grana de Eike Batista. Não passou do Q2 "por falta de agressividade", como ele mesmo disse, e apesar de ter tido um problema na primeira volta, fez uma corrida muito abaixo do que se poderia classificar como discreta.
Felipe Massa, que faz sua sétima e última temporada pela Ferrari - com sorte aparece em algum cockpit de equipe média ano que vem - conseguiu se classificar atrás de Alonso, apesar de o espanhol não ter completado o Q2. Na corrida, apesar de o carro ser ruim, conseguiu ficar apenas à frente das nanicas Caterham e Marussia, além de Bruno Senna. Muito, muito pouco para uma Ferrari, por pior que seja.
Sintomaticamente, Senna B e Felipe acabaram se tocando pateticamente enquanto disputavam um precioso 14o lugar.
Talvez seja o caso de começarem a olhar anúncios classificados de emprego.
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