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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

A nova Revolução

Uma das maiores conquistas das civilizações modernas é a Democracia. Muitas vezes ouço argumentos mirabolantes que apontam a Democracia como uma mera peça a serviço do Capitalismo. Mas pessoalmente penso que ela traz em si um elemento dialético relevante: concebida dentro do modelo liberal, pode ser o principal agente de reformulação ou mesmo superação deste.

Como se vê acontecendo na Islândia, apesar da (lamentável) inscipiência de notícias a respeito.

Lá se assiste a uma resposta dura, à crise, mas principalmente aos agentes causadores da crise.

Naquela pequena ilha ao norte da Europa o Capitalismo sofreu um duríssimo golpe: o país nacionalizou os bancos, enquadrou e aprisionou legalmente os responsáveis pela crise econômica, instituiu uma nova assembléia constituinte e, principalmente, decidiu que não sujeitará seus cidadãos às tais medidas de "austeridade" que pululam em outros países europeus.

A melhor parte: tudo isto foi feito dentro de um contexto de participação popular e plena Democracia. Sem golpes, sem revoluções armadas, sem cerceamento ilegal de direitos, sem ditaduras.




Um exemplo para o Mundo, que a imprensa do mundo ainda insiste em ignorar.


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