A mim impressiona a voracidade com que setores da mídia se agarram na repercussão de manchetes totalmente vazias e sem fundamento, na ânsia de reverter uma eleição que parece decidida.
Matérias são distorcidas, pessoas são citadas, fatos se misturam com conjecturas gerando o mais verdadeiro jornalismo.
Jornalismo Marrom.
Ocorre que talvez essa raiva proporcione que se vençam limites perigosos. Não mais os da ética e do jornalismo. Esses já foram há muito.
São os da convivência.
Acho cada vez mais difícil a Revista Veja e o próximo governo coexistirem no mesmo Brasil. Um dos dois perecerá.
A matéria pode ser lida aqui.
"A revista da Editora Primeiro de Abril já havia criado:
. O grampo sem áudio do presidente do STF
. O vídeo sem imagem de Lina Vieira no Planalto
. O dossiê sem recheio do "grupo de inteligência"
. O contrato sem assinatura do falso empresário
Esta semana o jornalismo investigativo da Veja volta a inovar com:
. O intermediário de monopólio - um tipo que recebe propina para obrigar o Ministério da Saúde a comprar um remédio diretamente do único fabricante, desde que o fornecedor faça um abatimento considerável no preço.
. O off gravado – um amigo do tal tipo contou essa história para o repórter, que gravou tudo mas não pode revelar a fonte, se é que a fonte sabe que foi gravada.
. O favorecimento futuro – o sujeito tem uma empresa que vai bombar quando alguém fizer um decreto que pode modificar uma regra, que pode abrir para a empresa a oportunidade de se adaptar a um setor de serviços que pode vir a existir. Também conhecido como antecipação fraudulenta.
Um abraço do seu leitor"
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