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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Wagner em Ilhéus

Parece que, por esses dias, haverá uma carreata do governador-candidato Jacques Wagner em Ilhéus.

Longe de querer impor qualquer dificuldade ao governador, até porque ao olhar para os lados não sei se enxergo nada mais atraente (mas deve haver, debaixo de algum índice mixuruca de pesquisas de intenção de voto), gostaria que alguém aproveitasse a visita do Governador para perguntar, com todo o respeito que a autoridade merece, algumas coisas.

Quase consigo ouvir o inquiridor falando assim.

"Governador, o senhor se lembra que prometeu duplicar a Rodovia Ilhéus-Itabuna ainda em 2010? A quantas andam as perspectivas de que isso se concretize? Se o senhor fosse Grapiúna, ainda teria esperanças"

"Excelentíssimo Jacques: por acaso te lembras que prometeste desatar o nó do aeroporto de Ilhéus? E falando de aeroporto, podes explicar porque o prometido aeroporto daqui não consegue nem entrar no papel, enquanto o de Vitória da Conquista começa já a tomar suas primeiras formas?" leia aqui para saber que o governador já assinou a ordem de serviço para o projeto do novo aeroporto em Vitória da Conquista.

"Respeitável Wagner: por acaso vossa senhoria se lembra da nova ponte do Pontal? Aquela velha nova ponte, a mesma que um dia o senhor quase prometeu, não fosse a oportuna intervenção do presidente Lula, aquela, lembre-se aí, que o senhor acabou afinal prometendo, garantindo resgatar um projeto que havia sido arquivado? Não se recorda? É aquela, que tanta falta faz aqui. Aquela, lembra? Ou vossa senhoria só consegue se recordar das obras na Capital do Estado?"

E finalmente: "Excelentíssimo gestor estadual: lembra-te da votação expressiva que vós recebestes em Ilhéus, no pleito do ano de 2006? Quantos daqueles votos todos, em sã consciência, vós achais ser hoje merecedor? Fosse vós apenas um humilde morador de Ilhéus, votaríeis no atual mandatário?"

Seria muito bom ouvir de nosso funcionário, já que o Governador é um funcionário do Estado e, portanto, de todo o povo do Estado, estas explicações. Pois sem elas fica parecendo que empregamos um trabalhador que não cumpre as responsabilidades depositadas nele.

Funcionários assim normalmente acabam sendo demitidos.

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