Há poucos dias previ (na verdade previram, e eu reproduzi aqui) que haveria artilharia pesada de uma emissora da grande imprensa contra o novo ministro da defesa. Está aqui.
Eis que, no vídeo abaixo, parece claro que a artilharia já começou.
Sem negar o direito à crítica, e sem desmerecer a livre opinião do jornalista, pessoalmente percebo a matéria da seguinte forma.
Primeiro um paralelo, sugerindo que Jobin seria mais preparado do que Amorim, por conta de sua experiência e de sua independência ideológica. Como se só fossem ideologicamente dependentes os esquerdistas.
Depois se sugere que o Brasil, na sua diplomacia internacional, tem atuado de maneira equivocada. Na defesa, principalmente, caso do Haiti.
E finalmente critica a gestão da defesa por conta de, entre outras coisas, uma suposta preferência pelos caças Rafale da França.
A matéria, em sua forma, se mostra muito avessa a Celso Amorim. Mas em conteúdo ocorre exatamente o contrário. Nenhum dos problemas que Amorim vai enfrentar agora, dentro do ministério da defesa, foi criado por ele. Afinal, o ministro era o outro. O que, segundo a emissora, é mais bem preparado e ideologicamente mais independente.
A emissora, porém, sabe que para o público, e particularmente para o seu público, conta muito mais a cena do que o argumento. Inteligentemente, não pode sr acusada de sr injusta com o novo ministro. O conteúdo não faz isso.
Só a forma.
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