Eu não tenho muita disposição para defender o presidente Lula ou seu partido. Mas tenho menos disposição ainda para esquecer as mazelas do passado.
Agora escuto um bordão de campanha: o Brasil pode mais.
É verdade. O brasil realmente pode mais. Só que o Brasil sempre pôde mais. Apenas teve que esperar anos sem realizar. Anos em que, aliás, destruiu-se muito do que foi realizado pelas gerações anteriores: Telebrás, Eletrobrás, Petrobrás (sucateada), Universidades Públicas, etc.
O atual governo, no que pese todas as acusações de corrupção e uma série de críticas de gestão, apostou um pouco mais nisso: no Brasil. Apostou que o Brasil pode mais, mas sendo dos brasileiros. Apostou que não precisamos entregar tudo ao capital internacional para poder um pouco. Afinal, nós sabemos que eles podem muito. Mas nós podemos também.
Uma das inúmeras realizações é a recuperação da indústria naval em Pernambuco: a pedido da Petrobrás o estaleiro instalado no Porto de Suape produziu e entregou um mega-petroleiro 100% nacional. Para isso desenvolveu-se uma estrutura muito grande, mas contornou-se os danos ambientais e gerou muito emprego qualificado e geração de renda na região.
O que, aliás, reforça a tese de que os temores a respeito do Porto de Ilhéus são totalmente infundados. O Porto não destruirá a Natureza. Não gerará favelas. Não impedirá as atividades regionais (pelo contrário). Tudo isso depende da gestão.
Desenvolvendo a tecnologia nacional, empregando pessoas no Brasil. Isso, sim, é poder mais.
Tomara que escolhamos sempre certo.
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