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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O Olho Azul

Uma experimento interessante que se pode fazer com o cérebro, usando os padrões que são aprendidos pelos neurônios ao longo das experiências visuais.

O cérebro se acostuma a perceber imagens em contraste. Por isso ele tipicamente "espera" ver esses padrões se repetirem. E mesmo frente às evidências lógicas em contrário, não muda sua própria percepção.

A foto abaixo é um bom exemplo: a garotinha possui um olho azul e outro cinza?

Um olho é azul e o outro é cinza?


Para os que, como eu, respondem "sim", vale a brincadeira: na verdade os dois olhos são da mesma cor.

Algumas pessoas podem ser refratárias a este fenômeno, mas a maioria vai perceber o olho azul.

Não adianta teimar com o cérebro: ainda se continuará a ver o olho azul, e ele continuará a ser cinza. A figura abaixo nos permite fazer um experimento bastante elucidativo.

Os dois olhos são cinza

Observe que o local onde havia o olho "azul" agora está em branco. E do lado direito da figura há um olho cinza (sem dúvida que é cinza!).

Copie em um computador qualquer e edite a figura. Vamos mover o olho cinza do lado direito para o espaço em branco. Use uma ferramenta de processamento de imagens (o Paint do Windows, ou o Gimp servirão bem). Faça um zoom para aproximar a imagem, se for necessário. Selecione o pequeno olho cinza e ponha-o no seu local. Ele se encaixará perfeitamente.

Agora salve a figura e a observe em seu tamanho normal. O olho continua cinza?

A explicação para este pequeno fenômeno é que o cérebro está acostumado a interpretar as imagens usando o contraste de cores. Aí, quando o cinza aparece num contexto de cor predominantemente vermelha, a interpretação é pelo contraste, e o olho fica azul.

Há uma série de pequenas brincadeiras que se pode fazer com os sentidos, partindo do fato de que os neurônios são "adestrados" para determinados padrões. Abaixo seguem mais algumas.

Os caminhos preto/branco e azul-claro/azul-escuro são paralelos!


As linhas são paralelas!

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