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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Série Tabuleiro da Bahia: Abrolhos

Em 1503, a expedição do descobridor italiano Américo Vespúcio passou por essa região e ele anotou na carta de navegação: ‘Quando te aproximares da terra, abre os olhos’. Daí surgiu o nome Abrolhos para designar uma área cheia de recifes de corais (que chegam a ter 15 Km de extensão por 5 Km de largura), com cinco ilhotas de origem vulcânica, à cerca de 70 Km da costa baiana.” (fonte: Abrolhos)

Apesar das poucas oportunidades que tive, sei bem que mergulhar é uma das coisas mais maravilhosas que já experimentei na vida. Nesse sentido, é um prazer mostrar mais esta maravilha da Bahia: o Arquipélago de Abrolhos.

Esse é, aliás, mais um dos pecados que me fazem um baiano fajuto: jamais estive ali. Mas este projeto está, com prioridade alta, dentro dos meus planos.


Em Abrolhos há uma infinidade de surpresas maravilhosas aguardando os visitantes. Surpresas que podem ser encontradas num simples mergulho “estilo livre” (onde se usa apenas o “snorkel”).


Todavia, certamente as maiores maravilhas estão reservadas aos que visitam águas mais profundas no arquipélado. Somente num mergulho autônomo (com cilindro) se pode efetivamente experimentar o que há de melhor ali. Estar no meio da paisagem marinha, hóspede de crustáceos e peixes que ali residem, muitas vezes indiferentes à sua presença, é uma experiência que só pode ser vivida. Jamais descrita.




Entre os pontos de mergulho há um que desperta particular interesse: visitar os destroços de um navio italiano chamado Rosalina, cujo comprimento chega a 93,6 m, e que naufragou nos recifes da região em 1939. Estava transportando sacos de cimento e garrafas de cerveja. Além de estar em bom estado de conservação (dadas as circunstâncias), sua proa quase alcança a superfície, tornando mais fácil o acesso à embarcação.


E, se tiver sorte, então ainda se pode ser agraciado com um deleite único aos olhos e aos ouvidos. Infelizmente não são todos os visitantes que recebem essa graça divina: ter um encontro com uma baleia Jubarte. Que é um espetáculo de se ver, com toda a sua majestade, e de ouvir, o mais belo dos cantos.


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