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terça-feira, 12 de junho de 2012

Brave New Word

Há gênios na literatura. E no cinema. São raros, e sempre foram, mas existem. E sempre existiram. George Orwell, apesar de odiado por muitos dos marxistas que eu conheço, notabilizou uma crítica concreta e, o principal, visionária das ditaduras socialistas. Fez isso no clássico "1984" e, de maneira soberba, em "Animal Farm" (A Revolução dos Bichos).

Mas de seu lado o Capitalismo também já foi duramente criticado. Charles Chaplin em "Modern Times" faz uma série de brincadeiras que denunciam o mecanicismo a que as pessoas e o trabalho das pessoas são submetidos pela ordem econômica.

E Aldous Huxley.

A crítica, na verdade a advertência, está em "Brave New Word" (Admirável Mundo Novo), onde se apresenta o futuro. Sem alarmismos ambientais ou militares, mais sutil e assustador pela verossimilhança, o livro mostra um mundo em que a tecnologia possibilitou a produção de humanos geneticamente ajustados às funções que exerceriam na sociedade. Não haveria confronto de classes, pois não haveria a insatisfação das classes. Trabalhadores braçais eram geneticamente preparados para serem trabalhadores braçais. Amavam sê-lo. Não desejam outra coisa.

Haviam castas: Alfa, Ípsilon.

E o Mundo, Admirável Mundo Novo, parecia haver superado todos os seus problemas sociais.

Até que um trabalhador sai "com defeito".


 

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