Na postagem passada eu comentei que uma infecção pelo vírus da Dengue e a ausência de uma conexão Velox atrasara em boa monta as tarefas que costumeiras.
Eu estava comemorando haver superado os dois obstáculos. Mas na verdade apenas um deles, a Dengue, havia sido superado. Ainda estou aguardando a Oi me permitir o direito de usar uma conexão Velox para que eu possa voltar a estabelecer meu ambiente computacional caseiro, e ter minha produtividade acadêmica, profissional e pessoal inteiramente restaurada.
Por ora vamos usando conexões 3G emprestadas de amigos.
Carnaval.
Ao contrário do que muita gente pensa, quando me vê ranzinza com o barulho excessivo e crítico ácido da qualidade da música baiana de hoje, a verdade é que eu gosto muito de Carnaval.
Não gosto de música alta, e acho um absurdo criminoso o abuso de algumas pessoas, que impõem sua excrecência musical aos ouvidos alheios. Bares, automóveis, residências. Meu ouvido não é penico (leiam aqui).
E também ainda acho lamentável a qualidade deplorável que alcança, a cada ano, a música decadente da Bahia (leia aqui).
Mas eu adoro Carnaval. Quase tanto quanto gosto do São João.
Gosto das marchinhas, das fantasias e da inocência (aparente) dos bailes de outrora. Gosto também dos blocos de Trio Elétrico, e de ser folião "pipoca" em Salvador. Imagino como deve ser emocionante curtir as ruas de Olindda. E Ouro Preto, e o Rio de Janeiro (os bailes, os blocos, o Sambódromo), e cada festa pelo Brasil afora.
Folião fanático, frequentei o Carnaval em Salvador por quase uma década seguida, entre 1992 e 2000. Corria atrás dos Trios na Av. 7 de Setembro e na Carlos Gomes, bem como no circuito Barra-Ondina. Bloscos afro, índios, a Mudança do Garcia e os meus preferidos: Filhos de Ghandi.
Mas hoje em dia sou pai de uma Princesa, e com outro rebento prestes a chegar. Conto com muitos anos e muitos quilos a mais do que tinha naquela época (cabelo e paciência de menos).
Meu Carnaval mudou.
Agora ele tem mais tranquilidade, menos barulho, mais descanso, menos agitação, mais lazer, menos viagens, mais música, menos barulho. Não é melhor nem pior. A Alegria e o prazer de curtir a festa permanecem inalteados. Apenas diferentes.
Feliz Carnaval para todos.
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