Agora sobre o novo aeroporto.
Uma observação interessante foi feita pelo blog "Sarrafo" (a potagem pode ser lida em http://sarrafonamadrugada.blogspot.com/2009/04/os-verdadeiros-ambientalistas.html) a respeito da possibilidade de o IBAMA ser convocado a dar um parecer a respeito do novo aeroporto de Ilhéus.
De fato, fossem bem fundamentados os argumentos dos que alegam ser um crime ambiental a construção do novo aeroporto, não era o caso de o IBAMA ser acionado? Além disso, como se pronunciam instituições sérias de defesa ambiental como o WWF e o Greenpeace?
Não sei de maiores detalhes... quem souber, me explica.
Por outro lado, a própria construção desse novo aeroporto ainda me causa ceticismo. No site do Rabat há um questionamento a respeito (a postagem está em http://www.r2cpress.com.br/node/6798) e alguns comentários dão conta de que na verdade não existe nenhuma informação oficial a respeito do empreendimento.
Pessoalmente acho que o velho aeroporto está sendo injustiçado pela ANAC e pelas companhias aéreas. Estas, menos culpadas, atuam muito simplesmente em função do lucro. Não tem culpa de as restrições terem tornado o velho Jorge Amado pouco lucrativo e, empresas que são, seguem buscando lucrar mais. Que seja em outras paragens.
Mas as alternativas para o velho aeroporto são irreais. Avançar 100 metros no mar (na Sapetinga é impossível por conta dos morros que não dão ângulo de pouso para os aviões), como quis um comentarista (http://www.r2cpress.com.br/node/6798), é impraticável porque há uma rodovia passando ali. O custo para se resolver o problema passaria por um túnel, ou então mais uns tantos metros para a rodovia. E o aeroporto continuaria sem espaço para alfândega, sem acesso decente de veículos, sem estacionamento, sem espaço para lojas. Não funcionará.
O velho Jorge Amado já deu o que tinha que dar. Não tem jeito. Ilhéus precisa de um novo aeroporto. Que seja construído com planejamento, com espaço para muitas companhias aéreas, cargas, alfândega, estacionamento, acesso viário e ambiente amplo para lojas e passageiros.
Que venha, se vier, o Novo Jorge Amado, Aeroporto Internacional de Ilhéus.
E que se minimizem os danos ambientais, que se compensem os danos inevitáveis, porque não podemos perder de vista a consideração com o meio ambiente.
Mas não deixemos que isso nos faça perder mais uma chance!
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