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quinta-feira, 23 de abril de 2009

Mais sobre o Porto Sul

O texto do meu blog, "Porto Sul e sensatez", foi também publicado no site do Rabat (http://www.r2cpress.com.br/node/6899#comment-10814) e recebeu comentários.

Um deles, tomo a liberdade, transcrevo abaixo.

"Muito distante de serem lúcidas as suas colocações dos dois lados,se é que eles existem. Total desconhecimento de fatos, de ambos os lados, se é que eles existem. Escreve bem você, precisa apenas conhecer para fazer correto.Busque e encontrará e principalmente evite tornar realidade o que lê em determinados sites ou blogs,não defenda o indefensável, não acuse o inacusável. Pesquise e escreva depois.
Anônimo usando do direito que você defende de "alguns" travestidos de defesa ao povo desempregado. No futuro nos encontraremos e não esqueceremos do que hoje está escrito."


Inicialmente eu gostaria de entender, muito modestamente, onde está a falta de lucidez de minhas colocações. Não arvoro-me à onisciência de jamais apresentar argumentos incorretos, ilúcidos ou falhos. Longe disso. Além do mais, sou plenamente convencível, frente a argumentos, para mudar minhas opiniões.
O problema é que o comentarista não apresentou um mísero argumento. Minhas colocações são "distantes de serem lúcidas"? Muito bem. Porque? Onde está a falta de lucidez? Tenho "total desconhecimento dos fatos"? Bem, porque não mostra os fatos que eu "desconheço"?

Desculpe-me o comentarista e a todos os que me lêem, mas inlefizmente esse comentário em nada ajudou no debate. Fico, cá comigo, com a impressão de que o argumentador não sabe exatamente porque é contra ou a favor do Porto Sul (ele não se posicionou claramente), embora esteja disposto a defender arduamente a sua posição.

Quero também deixar claro que em meu blog só aparecem três tipos de afirmações feitas por mim: fatos de conhecimento público, citações jornalísticas com a devida fonte, e opiniões pessoais. Portanto rechaço a acusação de "tentar tornar realidade" o que quer que seja.

O que me leva ao último ponto dessa postagem: eu não defendo o direito de "alguns" ao anonimato. Defendo o direito de todos. Desde que o desejem. Quem escolhe o anonimato tem a segurança de denunciar sem medo, embora goze de menos confiança.

A última frase, quero crer, foi apenas mal escrita.

Espero que o "anônimo" escreva mais, e se disponha a debater o assunto. Se ele me convencer, com fatos, dados e argumentos, então eu mudo de opinião. Não tenho muitos problemas quanto a isso.
Mas tem que me convencer primeiro. Não vai ser "no grito".

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