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sexta-feira, 17 de julho de 2009

Instrumentos do Aeroporto?

Tem vezes que a gente se depara com um problema aparentemente sem solução. Outras vezes a gente tem convicão de que possui a solução, mas não conseguimos convencer o mundo. Nem sempre estamos certos. Quando eu era adolecente eu tinha certeza de que sabia a causa e a solução de todos os problemas da humanidade. Envelhecer traz muitas lições. Humildade é uma delas.

Mas também nem sempre estamos errados. Uma das coisas que aprendi é que perguntar, debater, ouvir, ponderar são excelentes hábitos. Faz-nos mais sábios. Permite-nos acertar mais. Por isso manifesto todas as minhas dúvidas sem temores.

Num comentário recente eu propus que investigássemos o porquê de não se cogitar ter, em Ilhéus, instrumentos VOR/DME e ILS para que se normalizem as operações no aeroporto.

Algumas pessoas alegaram que o aeroporto de Ilhéus possui VOR. Não tenho a informação completa a esse respeito. Talvez seja o caso de um esclarecimento oficial. Porque infelizmente não é isso o que alega o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (SNEA).

Vejam o que eles diziam em 2007: "No Brasil não existem aparelhos ILS da terceira geração. O ILS-2 está presente em apenas três aeroportos, segundo a Aeronáutica: Guarulhos, Galeão e Curitiba. Os demais aeroportos de grande porte têm ILS-1. A maioria, porém, só possui o instrumento em uma das cabeceiras da pista. Em aeroportos menores, mas com vôos regulares, o auxílio ao pouso é feito com instrumentos mais antigos, como o VOR - que tem operação muito mais limitada, por transmissão de sinais de rádio em freqüência VHF. Mesmo nesses casos, o diagnóstico dos pilotos e das companhias aéreas assusta: em Aracaju e São Luís, que não têm ILS, nem o VOR está funcionando adequadamente. O documento do Snea pede o 'restabelecimento integral' do VOR em São Luís e em Aracaju. Em Ilhéus, o equipamento sequer está disponível."

Pode-se acessar aqui a nota completa.

Ou seja, a não ser que tenha havido a instalação desse equipamento entre 2007 e 2009, o aeroporto de Ilhéus ainda não possui VOR. Apenas instrumentos direcionais.

A minha modesta pergunta então ainda é procedente: porque não se cogita a instalação de intrumentos mais avançados no aeroporto de Ilhéus para que as operações do aeroporto possam ser normalizadas? O que a ANAC e a INFRAERO já comentaram a respeito? Deputados, prefeito, governador, alguém já questionou isso?

Eu não sei a resposta. Se alguém souber, ainda continuo curioso.

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