Numa postagem anterior (pode ser lida aqui) eu apreciei um vídeo que apareceu no Blog do Gusmão (o vídeo pode ser visto aqui) e cometi um engano. Jornalisticamente uma "barriga". Apontei Pequiá, a do vídeo, como uma cidade do Espírito Santo.
Não é. Pequiá, a do vídeo, é uma pequena localidade do município de Açailândia, no Maranhão. A pequiá do Espírito Santo é uma outra cidade.
Na verdade não havia, no vídeo, nenhuma informação a respeito de a qual Pequiá estavam se referindo. De toda forma, retificação feita.
Não obstante, os argumentos que estão ali no texto permanecem, a meu modesto entender, inalterados. Basicamente a pergunta que faço é: o que garante que o caso de Ilhéus será uma repetição do caso de Pequiá, e não dos inúmeros de outros casos em que a industrialização trouxe desenvolvimento com justiça social e preservação ambiental?
Na verdade é muito pelo contrário.
Os canais democráticos para denúncias estão aí. Pessoas dispostas a denunciar todo o tipo de coisas - mesmo que eventualmente infundadas - a respeito do projeto não faltam. Diferentemente da época da ferrovia de Carajás, hoje há toda uma regulamentação a respeito de licenciamento ambiental para a execução de quaisquer empreendimentos.
A oportunidade é agora. A responsabilidade que nos cabe é garantir que Ilhéus seja uma cidade viável no futuro. Para nossos filhos e netos. Viabilizar o meio ambiente sem desenvolvimento econômico, ou o contrário, é gerar um futuro manco.
Em tempo: manifesto-me solidário às pessoas que sofrem em Pequiá. E insurjo-me contra todos os que os exploram. Porque eles são explorados de múltiplas maneiras, não só pela mineração e pela siderurgia.
Professor.
ResponderExcluirObrigado pelos elogios.
Vc tem um blog de muita qualidade.
Será um acréscimo mais do que importante, na minha lista de links favoritos.
Um abraço.
Umas entrevistas "estranhas". Uns dados malucos. Conheço muitas cidades que tem investimentos de empresas e da Vale. Posso dizer que são desenvolvidas e possuem alta qualidade de vida. Quisera o povo de Ilhéus ter 1% das oportunidades do povo de Camaçari, por exemplo.
ResponderExcluirMas se gostam de ser miseráveis, fazer o que né?
Querem destruir Ilhéus, acabar com a natureza, escravisar as pessoas.
ResponderExcluirAção Ilhéus neles!