Não se trata de defender desvairadamente o PT ou a ministra Dilma Rousseff. Longe disso. E, aliás, Deus me livre!
Mas observando atentamente os fatos – eu ainda não tinha reservado tempo para uma análise mais aprofundada, tendo apenas as informações despejadas pela mídia – eu creio que o encontro não ocorreu.
Não sei explicar os motivos que levaram a Sra. Lina Vieira a alegar esse encontro. E pode ser que eu esteja errado. Não obstante, apesar de reconhecer que o depoimento da Sra. Lina Vieira foi coerente e sereno como o dos que falam a verdade, meu intelecto insiste em discordar.
Primeiro porque existem excelentes mentirosos. Não sei se é o caso da Sra. Lina Vieira. Mas também não sei se não é. Concedo-lhe, muito justamente, o benefício da dúvida.
Mas a dúvida começa a cair por terra quando a Ministra, muito rapidamente (e muito inteligentemente também) perguntou candidamente quando e onde foi o encontro.
Ocorre que a essa pergunta, se a secretária respondesse uma mentira, corria o sério risco de se ver entregue. Porque ela – bem como qualquer pessoa – não sabia o que a Ministra estava fazendo em cada um dos dias daquele Dezembro de 2008.
Aqui faço uma análise do pensamento da Ministra e da Secretária. Primeiro considerando a hipótese de que o encontro tenha ocorrido. Nesse caso, seria estúpido a Sra. Dilma Rousseff fazer o desafio à Secretária, instigando-a para dizer o dia e a hora, porque a resposta certamente viria e isso deixaria a versão da Ministra totalmente a descoberto. Da mesma forma, a Secretária não perderia nada em dizer a data e a hora nesse caso. Assim, ou ambas as mulheres possuem intelecto extremamente limitado, ou então a hipótese de que o encontro tenha existido não se sustenta.
A alternativa é que o encontro não tenha acontecido. Esta hipótese explica a ousadia da Ministra, pedindo data e hora, porque sabe que a secretária não poderia responder. Como não respondeu. Porque se respondesse, correria o sério risco de apontar um instante em que a Ministra estivesse comprovadamente em outro endereço. Seria flagrante, por exemplo, se a Secretária apontasse uma data/hora em que a Ministra estivesse viajando, ou reunida com dezenas de testemunhas. Lina Vieira não poderia saber, e não podia arriscar.
Por esse motivo alegou que não se lembrava.
E a imprensa, mais os senadores, mais os comentaristas políticos, entenderam que o encontro poderia ter ocorrido, e se entrincheiraram para usar o fato como disputa política, independente de ser real ou não. Isso explica o comportamento desesperado dos senadores do governo e da oposição no interrogatório a que a Secretária foi submetida.
Dessa forma, considerando os elementos que se tem em mãos, a conclusão que eu chego é que o encontro simplesmente não aconteceu. Se eu estiver enganado, reconhecerei isso publicamente.
Mas de momento não tenho nenhuma dúvida.
Não adianta, caro Degas. Todo mundo sabe que essa PTralha faz essas e outras safadezas. Sarney, Lula, Dilma, PT... tudo farinha do mesmo saco. A pobre da secretária é que se f...
ResponderExcluirOlá Álvaro!
ResponderExcluirTudo bem?
Por favor, se possível atualize o link para o meu blog.
www.blogdogusmao.com.br
Desde já agradecido.
Um abraço.
Feito! www.blogdogusmao.com.br
ResponderExcluir