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sábado, 15 de agosto de 2009

Série Tabuleiro da Bahia: Raul Seixas



Para muitos, o Maluco Beleza. Para outros um mero viciado. Ainda há os que o consideram um iluminado, avatar a ser seguido. Para mim, "apenas" um gênio. Um dos meus ídolos.

Um gênio em si mesmo, que não buscava escolas formais ou conhecimentos sólidos para exprimir sua própria arte. Era gênio pela genialidade. Era a voz que gritava contra tudo o que não era. Era a proposta da sociedade alternativa.

De seu jeito, Raul Seixas sempre cantou pela liberdade. Para si e para todos. Liberdade de interpretar o mundo e a história, liberdade de agir e vestir. Liberdade para tomar banho de chapéu.

Liberdade para não seguir as escolas do mundo, para ser uma metamorfose ambulante.



Para ler relatos diferentes nas velhas histórias.



Ou imaginar o que ninguém mais imaginava.



Raulzito clamou pela liberdade até para si. Aqui eu o vejo denunciando as escolas que tentam determinar o que é certo e errado. Raul se insurge contra todo o status quo, todo o formalismo. Contra a poesia formal. Dane-se a métrica.



Também gosto de ser uma Metamorfose Ambulante. E, como Raul, também tento de novo, outra vez.

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